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Presidente do INSS está na 'linha de corte'

Reabertura de agências sem médicos peritos é colocada em xeque

Segurados se aglomeram na porta do posto do INSS na Praça da Bandeira
Segurados se aglomeram na porta do posto do INSS na Praça da Bandeira -

A reabertura de postos do INSS mesmo sem médicos peritos pode ter um desdobramento desfavorável ao presidente Leonardo Rolim. Fontes informaram que sua gestão tem sido avaliada como desastrosa e sua cabeça estaria à prêmio. "Apesar de ser técnico e altamente capacitado, o Rolim não fez oposição ao que queria o secretário Bruno Bianco, que foi reabrir os postos antes que a pandemia estivesse sob controle, e colocou em risco servidores e segurados", diz a fonte. "A culpa de todo caos é culpa dos dois", sentencia. "Se houver a confirmação será uma pena, pois ele é um profissional extremamente técnico", avalia Adriane Bramante, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP).

Desde o dia 14 os segurados estão no meio de uma briga entre a Previdência e a Associação Nacional de Médicos Peritos (ANMP), que tem feito vistoria nos postos, mesmo com as unidades tendo tido aval da secretaria.

Ontem, a Advocacia-Geral da União (AGU) derrubou uma liminar obtida pela associação. Ou seja, agora além de ter que voltar às perícias médicas mesmo sem vistoria da associação, os médicos peritos podem ter o ponto cortado.

O desembargador Francisco de Assis Betti, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), suspendeu a liminar por entender que a medida era uma grave lesão à ordem e economia públicas.

A resposta da associação veio em seguida: "O fato do serviço ser essencial não exime o INSS de suas obrigações constitucionais de garantir o direito à vida dos servidores e segurados. Nas agências inaptas a orientação é da manutenção do trabalho remoto."

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