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Jornal de alma carioca

O MEIA HORA festeja seus 15 anos mantendo a irreverência e a credibilidade

Quando chegou às bancas no dia 19 de setembro de 2005, o MEIA HORA assumiu com orgulho seu posto de jornal popular, com irreverência, credibilidade e responsabilidade. Um verdadeiro resgate do espírito carioca de se dar notícia. As capas mais divertidas, curtidas e comentadas do Brasil comprovam que o Jornalismo impresso não precisa ser burocrático, rígido e limitado. A cada dia, vale muito a pena buscar soluções criativas.

O MEIA ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo, na categoria Primeira Página, em 2014. Na época, quem era contra a realização do Mundial no Brasil gritou "Não vai ter Copa". Na derrota para a Alemanha por 7 a 1, a manchete virou "Não vai ter Capa".

Em 2008, a ideia de criar a 'revista' Celas, dedicada aos detentos VIPs, surgiu na reunião de pauta após a notícia de que o banqueiro Salvatore Cacciola teria comido salmão e lagosta na cadeia, em vez da quentinha chinfrim dos demais presos. Outra versão foi a Pequenas Fortunas & Grandes Mamatas, mostrando como Cabral tinha tanto dinheiro dentro da cadeia.

E como o ditado diz que 'a vida imita a arte', o MEIA já estampou personagens da TV e das telonas na capa para instigar a reflexão, trazer um momento de zoação ou amplificar a voz do povo contra os problemas da cidade. Quando heróis e vilões do cinema se misturam com a realidade, leitores de todas as idades são atraídos pela notícia. Normalmente associado a públicos mais velhos, o jornal mostra que é capaz de impactar influentes e criativos perfis jovens, que repercutem e fazem viralizar as publicações.

O que dá mais ainda a certeza de que as coisas estão no caminho certo é ter o DNA da inovação constante. Em 2020, em meio à pandemia que escancarou o abismo social entre ricos e pobres, foi lançado o caderno Alô, Comunidade, que amplifica a voz dos moradores das favelas, além de incentivá-los a exigirem os seus direitos e a lutarem por melhorias.