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Ministério Público do Rio aponta superfaturamento de R$ 6 milhões na Saúde

MPRJ investiga desvios em contratos ligados à pandemia da covid-19

Hospital de campanha do Maracanã
Hospital de campanha do Maracanã -
Rio - Uma investigação do Ministério Público do Rio (MPRJ) aponta superfaturamento de quase R$ 6 milhões na compra de medicamentos, produtos hospitalares e equipamentos de proteção individual na Saúde do estado. A informação divulgada pela GloboNews nesta terça-feira.
De acordo com a reportagem, a força-tarefa do MPRJ, que investiga desvios em contratos ligados à pandemia da covid-19, acredita que "a rapidez em excesso não era um exemplo da eficiência da administração pública", mas sim uma "violação do interesse público e prejuízo aos cofres do estado".
Segundo a instituição, atuaram juntos no esquema as empresas: Avante Brasil, Speed Século XXI, Sogamax, Carioca Medicamentos e Lexmed. Os contratos somam R$ 142 milhões, conforme o Ministério Público apurou. 
Edmar Santos, ex-secretário de Saúde, e outros dois ex-subsecretários, Gabriell Neves e Gustavo Borges,  e as empresas são acusados de improbidade administrativa.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que todos os contratos firmados pela pasta no período da pandemia estão sendo auditados e revisados pela secretaria, em conjunto com a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a Controladoria Geral do Estado (PGE).
A SES disse também ter suspendido pagamentos para evitar danos ao erário e muitos dos contratos foram cancelados."A Secretaria reafirma que irá punir, de acordo com a legislação, vigente qualquer possível irregularidade que for constatada pelos órgãos de controle competentes. A Subsecretaria Jurídica da SES também está tomando as medidas cabíveis com a finalidade de ressarcimento de valores já pagos pelo estado."