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Notícia falsa rebatida no Zap

Parceria com o aplicativo permitirá denúncias de irregularidades

TSE criou, também, um canal de comunicação com eleitores, que emitirá dados oficiais e sobre candidatos
TSE criou, também, um canal de comunicação com eleitores, que emitirá dados oficiais e sobre candidatos -

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formalizou ontem uma parceria com o WhatsApp para enviar informações diretamente aos eleitores durante as eleições municipais deste ano.

Pela parceria, o aplicativo permitirá que o TSE envie mensagens sobre cuidados sanitários e, principalmente, para rebater informações falsas, durante a campanha, para eleitores que se cadastrarem nas ferramentas do tribunal.

O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, disse que o objetivo principal é "enfrentar comportamentos inautênticos e coordenados". O ministro acrescentou que a Justiça Eleitoral trabalha para "eliminar essa circulação do mal, das notícias falsas, das manifestações de ódio, das campanhas de desinformação", porém o tribunal não deverá fazer controle prévio do conteúdo das mensagens. "Só por exceção se fará controle de conteúdo", afirmou.

O WhatsApp também criou um canal de comunicação específico para receber denúncias sobre contas suspeitas de fazerem disparos em massa de mensagens, prática que é vedada pelo aplicativo e pela legislação eleitoral.

Segundo a plataforma de mensagens, cada denúncia recebida deverá ser alvo de apuração interna para verificar se as contas indicadas violaram as políticas do aplicativo e precisam ser banidas.

Justificativa através do e-Título

As lojas de aplicativo colocaram à disposição desde ontem uma nova versão do e-Título (eleitoral), com mais funcionalidades. O recurso possibilitará a justificativa de ausência nas votações dos dias 15 (1º turno) e 29 de novembro (2º turno), até 60 dias após cada pleito. Até as eleições, o e-Título estará atualizado para que as justificativas possam ser apresentadas a partir do dia da votação — por estar fora do domicílio eleitoral ou impedido de ir à zona eleitoral. O e-Título, desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também permite gerar certidões de quitação eleitoral e de nada consta de crimes eleitorais, além de fazer a autenticação de documentos.

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