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MP denuncia empresário e ambulante por gravarem e divulgarem vídeos de mulheres fazendo ioga

Ricardo Machado de Sá Roriz e Celso Lins Bastos são acusados dos crimes de perturbação da tranquilidade, por terem importunado duas vítimas, e por ato obsceno, diante de gestos de cunho sexual que foram realizados e incentivados, cada qual com determinadas condutas

Ricardo Roriz
Ricardo Roriz -
O Ministério Público denunciou dois homens acusados de gravar e divulgar vídeos de mulheres praticando ioga na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio. Ricardo Machado de Sá Roriz e Celso Lins Bastos são acusados pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da área Zona Sul e Barra da Tijuca do Núcleo Rio de Janeiro.
Os crimes pelos quais foram denunciados são de perturbação da tranquilidade, por terem importunado duas vítimas, e por ato obsceno, diante de gestos de cunho sexual que foram realizados e incentivados, cada qual com determinadas condutas. O processo foi distribuído para a 33ª Vara Criminal.
A Polícia Civil havia indiciado Ricardo Roriz em agosto. De acordo com a 12ª DP (Copacabana), responsável pela investigação, o empresário cometeu os delitos de ato obsceno, injúria qualificada, incitação ao crime e a contravenção penal de perturbação da tranquilidade.
Vídeo publicado nas redes sociais
O vídeo foi divulgado nas redes sociais de Ricardo Roriz, dono de uma loja de artigos militares, que tem mais de 300 mil seguidores. Em seu depoimento, o empresário se disse arrependido.
Nas imagens, gravadas no sábado, um homem fala e faz gestos de cunho sexual enquanto o outro filma as mulheres com o celular.“Olha lá, o que é um velho tarado. (...) Celsão, você e o maior ‘voyeur’”, diz o empresário Ricardo Roriz, dono de uma loja de artigos militares. “Eu gosto pra ‘blau blau blau’”, responde o outro homem, fazendo gesto obsceno.