O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra, prestou solidariedade à família do voluntário brasileiro dos testes da vacina de Oxford que morreu. Ele não deu nenhum detalhe sobre a vítima, devido à confidencialidade do programa e disse que os testes seguem.
Mais cedo, a Anvisa divulgou nota sobre o ocorrido. "Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo", disse a Anvisa, em nota.
Mais cedo, a Anvisa divulgou nota sobre o ocorrido. "Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo", disse a Anvisa, em nota.
Morte de jovem
O voluntário brasileiro João Pedro Feitosa, de 28 anos, que participava dos testes clínicos da vacina desenvolvida pela Universidade Oxford e pelo laboratório AstraZeneca morreu devido a complicações de covid-19, na última quinta-feira.
O voluntário brasileiro João Pedro Feitosa, de 28 anos, que participava dos testes clínicos da vacina desenvolvida pela Universidade Oxford e pelo laboratório AstraZeneca morreu devido a complicações de covid-19, na última quinta-feira.
Ele era médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e estava atuando na linha de frente no combate à covid-19. Em nota citada pela universidade, o médico foi descrito como "um jovem promissor". "João Pedro Feitosa era um jovem promissor, que deixa uma enorme lacuna pelo reconhecido talento e dedicação demostrada durante todo o seu período de graduação. João Pedro era um líder entre os seus pares pela competência e espirito solidário", diz a nota. O médico, que se formou no ano passado, faleceu por complicações da doença e não se sabe se ele recebeu a dose de imunização ou não.
Recentemente, o jovem fez uma publicação em uma rede social sobre a rotina de trabalho, onde dizia que "a parte mais desgastante de se trabalhar com o COVID19 é certamente ter que lhe dar com o sofrimento, medo e a angustia daqueles que se encontram confinados e sem contato próximo com seus entes queridos em um momento de extrema fragilidade. É quase inevitável levar esse peso para casa quando saímos do ambiente hospitalar".
*Com informações de Estadão Conteúdo