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Vendia crânio por R$ 300

Homem abria covas e pegava ossadas para comercializar

Homem foi preso em flagrante com um crânio e dois ossos retirados de covas
Homem foi preso em flagrante com um crânio e dois ossos retirados de covas -

Policiais Civis da 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) prenderam em flagrante Luiz Silas dos Santos Brandão, com um crânio e dois ossos retirados de covas do Cemitério Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte, por volta das 18h de quarta-feira. Luiz Silas estava indo ao encontro de um possível comprador das ossadas, que seriam utilizadas em rituais religiosos. Um crânio era vendido por R$ 300 e outros ossos por R$ 100.

Luiz Silas afirmou aos policiais que não era funcionário, mas que fazia limpeza do lado de fora do cemitério e recebia pequenas quantias de pessoas que faziam esses rituais no local.

Segundo o relato do preso, um homem - que não é funcionário mas presta serviço ao cemitério - perguntou há três anos se ele queria ajuda na venda de ossadas humanas retiradas de covas que tinham proprietários.

De acordo com o delegado Fabio Souza, titular da 31ª DP, há suspeita de participação de funcionários do Cemitério Ricardo Albuquerque na comercialização de ossadas de cadáveres. Luiz Silas foi autuado pelo crime de vilipêndio de cadáveres, segundo o Código Penal.

O caso repercutiu nas redes sociais às vésperas do Dia das Bruxas, celebrado amanhã. "Quero ver o feiticeiro que comprava as ossadas pagar a fiança ou fazer um feitiço para ele ser solto", escreveu um internauta. "Cada dia tenho mais certeza do fim dos tempos, pois não deixam em paz nem os mortos!", postou outro.