A Polícia Federal vai reforçar a segurança em Magé, na Baixada Fluminense, após o assassinato de Renata Castro, cabo eleitoral da família Cozzolino, nesta sexta-feira. O pedido foi feito pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ).
O corpo de Renata foi enterrado no fim da manhã deste sábado, em Magé. Além de parentes, autoridades políticas e candidatos a vereador na cidade também estiveram presentes, num clima de medo. A segurança no cemitério foi reforçada com pelo menos dois carros da Polícia Militar.
A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) é motivação política para o crime, mas outra hipótese também não foi descartada. Renata era cabo eleitoral da família Cozzolino, que já esteve no comando da Prefeitura de Magé, e vinha recebendo ameaças.
Horas antes de ser morta, ela publicou um vídeo relatando ter sido ameaçada pelo vereador Cleversom Vidal, o Clevinho. Além disso, na última quinta-feira, Renata fez uma denúncia na Polícia Federal de Niterói envolvendo a ex-secretária municipal de saúde de Magé Carine Tavares.
No entanto, o juiz eleitoral Vitor Moreira Lima, de Magé, pondera sobre a motivação do crime. "Não há elementos ainda para confirmar a configuração de um crime eleitoral", disse o magistrado. Responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral do Município, Lima, afirmou que o homicídio de Renata de Castro ainda precisa ser investigado quanto a eventual motivação política.
"Apesar de a vítima ter proximidade com vários políticos de Magé, é cedo e temerário dizer que há relação com o pleito", diz. "Os fatos que circundam esse evento brutal levam a crer que se trata de um crime vinculado à esfera da Justiça Comum", explicou o magistrado, que vai acompanhar de perto a evolução das investigações policiais.
O magistrado lembrou ter recebido prontamente o apoio da Presidência do TRE-RJ, que entrou em contato com as forças policiais estaduais e federais, para a rápida elucidação do homicídio. "Contamos com o suporte imediato Polícia Federal e da Polícia Civil", informou o juiz da 148ª ZE, Vítor Moreira Lima.
O magistrado lembrou ter recebido prontamente o apoio da Presidência do TRE-RJ, que entrou em contato com as forças policiais estaduais e federais, para a rápida elucidação do homicídio. "Contamos com o suporte imediato Polícia Federal e da Polícia Civil", informou o juiz da 148ª ZE, Vítor Moreira Lima.