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Fábrica de bebidas do Rio ligada ao miliciano Ecko falsificava mais de 1,6 mil garrafas por dia

De acordo com o delegado da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco), William Pena, o grupo criminoso lucrava R$252 mil por mês

Criminosos foram presos na manhã desta quarta-feira, em Guaratiba
Criminosos foram presos na manhã desta quarta-feira, em Guaratiba -
Rio - A Polícia Civil do Rio fechou, na manhã desta quarta-feira, em Guaratiba, na Zona Oeste da cidade, uma fábrica clandestina de bebidas que, segundo as investigações, era ligada a milícia de Wellington da Silva Braga, o Ecko. De acordo com o delegado da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco), William Pena, o grupo criminoso falsificava 1680 garrafas por dia, além de ter mais de 50 mil desses produtos expostos em mercados. Pena afirmou ainda que o lucro do bando girava em torno de R$ 252 mil por mês.
Na ação, 19 pessoas foram presas. O objetivo da Força-Tarefa é asfixiar as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais, que geram grande lucro para a organização criminosa. Os presos foram encontrados em um galpão usado para falsificação de cervejas. Os agentes apreenderam caixas de bebidas alcoólicas, material que era usado para falsificar o produto, além de cabos e baterias.  
O grupo chefiado por Ecko é investigado por exploração de atividades ilegais controladas pela milícia; cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia; instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet (gatonet/gatointernet); armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água; parcelamento irregular de solo urbano; exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais; comercialização de produtos falsificados; contrabando; descaminho; transporte alternativo irregular; estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro, entre outras ilegalidades.