Na reta final da campanha do segundo turno, os candidatos à Prefeitura do Rio mantiveram o tom em alta, trocando farpas e acusações. Marcelo Crivella (Republicanos), candidato à reeleição, fez carreata pela Zona Oeste e repetiu o que disse no debate da Rede Globo: "Meu adversário pode ser preso a qualquer momento". Também em campanha pela Zona Oeste, Eduardo Paes (DEM) disse que Crivella não consegue entender a diversidade da cidade.
O alto de uma picape e puxando a carreata, Crivella passou pelos bairros de Santa Cruz, Campo Grande e Bangu. O candidato à reeleição lembrou que tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "Quem vota Bolsonaro, vota Crivella", disse.
Depois de percorrer bairros da Zona Oeste, a carreata do prefeito cortou a Zona Norte passando por Campinho, Cascadura, Abolição e Del Castilho. A parada final foi no Pedágio da Linha Amarela, onde candidato republicano discursou para apoiadores e afirmou que seu adversário pretende retomar a cobrança de pedágio.
Eduardo Paes visitou ontem a quadra da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, na Zona Oeste, e fez duras críticas ao atual prefeito: "Crivella é o prefeito do preconceito. Ele não consegue entender todos os cariocas. Ele só fala para o grupo dele, para o nicho dele, para o grupo religioso do tio dele. Ele não consegue entender a cidade e a diversidade dessa cidade. O prefeito do Rio tem de ser de todos", disse.