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Primeira brasileira vacinada contra a Covid-19 comemora imunização: 'tem luz no fim do túnel'

Maria Lúcia Possas, 55 anos, é funcionária de um hospital em Londres e faz parte do grupo de risco devido a um transplante de rim

Lúcia Possas, 55 anos, foi a primeira brasileira a ser vacinada contra a Covid-19 no Reino Unido
Lúcia Possas, 55 anos, foi a primeira brasileira a ser vacinada contra a Covid-19 no Reino Unido -
Londres - Maria Lúcia Possas, 55 anos, foi a primeira brasileira a ser vacinada contra a Covid-19. Funcionária de um hospital em Londres, capital do Reino Unido, e parte do grupo de risco devido a um transplante de rim, a mulher recebeu nesta terça-feira (8), uma dose da vacina Pfizer/BioNTech, que oferece até 95% de proteção contra a covid-19, e é considerada segura. 
"Tem luz no fim do túnel. Tá todo mundo cansado. [Cansado] da doença, de ficar em casa, desse bando de restrição. Tem um bando de gente doente. (...) [A vacina] É uma luzinha no fim do túnel", disse ela ao comemorar o fato de ter sido imunizada contra a doença que já matou, até hoje, 1.549.332 pessoas em todo mundo. 
De acordo com Lucia, ela recebeu um e-mail do hospital a chamando para tomar a vacina. Após a a marcação, ela recebeu uma dose do imunizante. Agora, ela aguarda a data para tomar a segunda dose, o que deve ocorrer daqui a duas semanas.
Ainda de acordo com a brasileira, após tomar as duas doses, ela pretende retornar ao Brasil para visitar os familiares e a mãe, que vai completar 100 anos. "Vou marcar minha passagem para ver a minha mãe e a minha irmã, que me doou o rim e me deu uma segunda vida", disse sorridente. 
Por fim, Lúcia ainda mandou uma mensagem de esperança para os brasileiros que estão ansiosos pela chegada da vacina por aqui. "Espera que vai chegar. Se não for hoje, vai ser daqui há um mês. A gente já esperou tanto que não vale a pena agora as pessoas ficarem loucas. Você não quer ser aquela pessoa que tem a doença às vésperas da vacina. É muita roubada! Então espera. Lava a mão, usa a máscara, mantém o distanciamento social. Faz o que tem que fazer. E espera para dar aquele abraço depois que a vacina sair", concluiu.