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Polícia Federal faz operação contra fraudes no Auxílio Emergencial

Cerca de 150 agentes cumprem 42 mandados de busca e apreensão, sete de prisão e 13 de sequestro de bens em 14 estados. No Rio, quatro mandados são cumpridos na Rocinha

Preso na operação
Preso na operação "segunda parcela", chega na sede da PF, NO Centro do Rio. -
Rio – A Polícia Federal realiza, na manhã desta quinta-feira (10), uma operação contra suspeitos de fraudar o Auxílio Emergencial. A ação, que acontece no Rio de Janeiro e em outros 13 estado, visa cumprir 42 mandados de busca e apreensão, sete de prisão e 13 de sequestro de bens.

No Rio, os agentes contam com o apoio da Polícia Militar e cumprem os mandados na Rocinha, na Zona Sul. São quatro de prisão temporária e outros quatro de busca apreensão, todos expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio.

A PF informou que as contas bancárias de quatro pessoas investigadas foram bloqueadas. Os valores movimentados por essas contas chegam a R$ 650 mil.

A polícia bloqueou ou cancelou o cadastramento de mais de 3,82 milhões de pedidos irregulares. A medida evitou um prejuízo, no mínimo, de R$ 2,3 bilhões dos cofres públicos.

A operação ‘Segunda Parcela’ conta com a participação de cerca de 150 policiais federais e conta com o apoio Ministério Público Federal (MPF), o Ministério da Cidadania (MCid), a Caixa Econômica Federal, a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). Essa é considerada a maior operação contra quem recebeu ilegalmente o benefício.

Segundo o Governo Federal, mais de 70 milhões de brasileiros receberam o benefício nesse período de pandemia da Covid-19.

Quem recebeu o benefício de forma ilegal pode responder criminalmente, mesmo que a pessoa não faça parte de esquema criminoso. A medida é prevista no art. 2º da Lei n.º 13.982/2020, segundo o Ministério da Cidadania.
Preso na operação "segunda parcela", chega na sede da PF, NO Centro do Rio. Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Operação da Polícia Federal cumpre mandados contra fraudadores do Auxilio Emergencial Marcello Casal Jr/Agência Brasil