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Grupo preso no Geleão estaria sob comando da milícia que controla o Terreirão

Suspeitos aparecem em imagens de monitoramento do aeroporto

Policiais da Delegacia do Aeroporto realizam prisão de suspeitos
Policiais da Delegacia do Aeroporto realizam prisão de suspeitos -
Rio - As sete pessoas suspeitas de fazerem parte de uma quadrilha especializada em crimes bancários presas no Aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador, nesta segunda-feira, estariam atuando sob o comando da milícia que controla a comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. O grupo usava contas bancárias para movimentar dinheiro da milícia realizando saques em moeda estrangeira.

O grupo foi flagrado pelo circuito interno de segurança após funcionários do aeroporto notarem uma movimentação estranha em torno de agências bancárias localizadas no terceiro andar do Terminal 1. Foram presos em flagrante Charles Souza Silva, Edson Cabral da Silva, Vagner Lemos Fernandes, Feliphe Allan Costa Ramos, Janaina Moraes Lopes, Juliane da Silva Bastos e Tatiane de França Ferreira.

Leandro portava documento falso e cartão em nome de Leandro Osti Venturini para realizar saques. Charles, é apontado como aliciado e Edson atuava como aliciador, responsável por arrumar contas bancárias e trabalhar para o líder do grupo com vulgo de "Bebê" ou "Baby", que ainda não foi identificado.

Juliane, Tatiane e Janaína, vistas nas imagens próximas do vulgo "Bebê", também estariam no local e foram apontadas como aliciadora, esposa da aliciadora e aliciada.

Bebê seria responsável por dividir a função e receber os recursos, ocultando a verdadeira origem dos recursos, provenientes de contas do Mato Grosso. Eles aparecem em várias imagens de monitoramento do aeroporto em dias seguidos, podendo-se notar que diferentes correntistas são acompanhados pelo líder até os terminais eletrônicos.

Das empresas identificadas como remetentes, uma atua na área de saúde de Mato Grosso e outra de viagens e turismo. As investigações prosseguem na tentativa de identificar mais envolvidos nos crimes.