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Ex-delegado preso em operação contra o 'QG da Propina" ostentava vida de luxo

Fernando Moraes compartilhava elevado padrão de vida, com carros potentes, hotéis à beira-mar e passeios de jet ski

Moraes aparece ao lado de uma Ferrari
Moraes aparece ao lado de uma Ferrari -
O delegado aposentado José Fernando Moraes Alves, de 58 anos, foi um dos presos na ação conjunta realizada nesta terça-feira entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio, que também prendeu o prefeito Marcelo Crivella. Trata-se de um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto “QG da propina” na prefeitura do Rio. Moraes atuou como delegado e detetive na Polícia Civil. Na política, foi vereador da capital fluminense pelo MDB e presidente do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro). Em 2018, ele foi aprovado como conselheiro da Agência Reguladora de Transportes do Estado (Agetransp), sendo indicado ao cargo pelo ex- governador Luiz Fernando Pezão.


O ex-delegado, mais conhecido como Fernando Moraes, compartilhava em suas redes sociais uma vida de luxo. Carros de alto padrão de marcas como Ferrari, Mercedes e Porsche; hotéis luxuosos com vista para o mar, banheira e piscina; passeios de jetski em Angra dos Reis, na Costa Verde.

De acordo com o MP, Moraes participou das negociações para a contratação da empresa Assim Saúde, para o fornecimento de planos de saúde aos servidores municipais. Em troca de um contrato com a prefeitura de R$210 milhões, o “QG da Propina" recebia R$1,5 milhão por mês da empresa.

O ex-vereador é conhecido também por seu romance com a atriz Luma de Oliveira, assumido em 2006, após eles serem flagrados juntos em um ensaio da escola de samba Beija-Flor. A relação durou cerca de um ano e meio e o motivo do término teria sido por desgaste entre ambos. Moraes é fã de Carnaval e chegou até mesmo a se candidatar para a presidência da Escola de Samba Caprichosos de Pilares, em 2011.