Mais Lidas

Engenheiro que matou juíza no Rio diz tomar remédios controlados

Guarda municipal que participou da ocorrência alegou que o assassino não demonstrou qualquer tipo de arrependimento

Paulo José Arronenzi, assassino de juíza
Paulo José Arronenzi, assassino de juíza -
Rio - Paulo José Arronenzi, de 52 anos, o homem que matou sua ex-companheira a facadas na frente das filhas nesta quinta-feira na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, informou a Adailton Moraes, um guarda guarda municipal que esteve na ocorrência, que fazia uso de remédios controlados, além de participar de sessões de terapia. Em entrevista ao DIA, o agente disse que o assassino não demonstrou qualquer tipo de arrependimento. 
"Fomos até o local e a vítima já estava inconsciente e sangrando muito em vários lugares. Ele [Paulo] não reagiu a prisão e também não demonstrou qualquer tipo de arrependimento. Com ele havia uma mochila onde encontramos algumas facas, remédios e documentos. Ele possuía cortes nas mãos e foi encaminhado ao Hospital Lourenço Jorge. Depois daí, levamos ele para a Divisão de Homicídios da Capital na Barra da Tijuca, onde foi feito o registro de ocorrência", conta Adailton.
O guarda disse ainda que o Corpo de Bombeiros chegou rápido ao local do crime, porém, a vítima já tinha ido a óbito. O corpo da magistrada foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) da Leopoldina. Ainda não há informações sobre o local e data do enterro de Viviane. 
A Polícia Civil informou que a vítima havia feito um registro de ameaça e lesão corporal contra o ex-marido em setembro deste ano. Na época, ela chegou a ter escolta policial concedida pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), mas logo pediu a suspensão. 
Em nota, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) divulgou um comunicado e lamentou profundamente a morte da juíza.