Mais Lidas

Família vai processar prefeitura e atropelador

Uma testemunha que aguardava atendimento viu o acidente: "Passou um carro em alta velocidade, ele (Gilson) balançou, caiu na rua, e então um ônibus passou por cima da cabeça dele". Outras testemunhas disseram que a vítima se desequilibrou devido a um desnivelamento na calçada. A sobrinha contou que não recebeu ajuda: "O corpo estava coberto só pela metade. Falei para o povo da Clínica: 'só coloquem um plástico no meu tio, por favor'. Mas responderam: 'os plásticos são para quem morre dentro da Clínica'. Hoje eu estou enterrando meu tio com o caixão fechado, porque não tem nem como a gente reconhecer. É um descaso total", completou.

A família pretende acionar na Justiça a Prefeitura do Rio, que administra a unidade, além da empresa de ônibus. Rosemary Lopes, irmã da vítima, afirmou que lutará para que o caso não fique esquecido. "Quero que eles chorem no bolso tudo o que eu chorei pelo meu irmão", disse.