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Investigação aponta que Marcinho estava acima da velocidade informada quando atropelou casal

Segundo Alan Luxardo, titular da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), apenas o laudo pericial poderá constatar a informação. Casal de professores morreu no acidente

Marcinho (C) passa pelo carro no pátio da 42ª DP: ex-jogador do Botafogo alegou não ter prestado socorro por temer linchamento
Marcinho (C) passa pelo carro no pátio da 42ª DP: ex-jogador do Botafogo alegou não ter prestado socorro por temer linchamento -
Rio - O delegado Alan Luxardo, titular da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) e responsável pela investigação da morte, por atropelamento, de um casal de professores no Recreio dos Bandeirante, Zona Oeste do Rio, informou que a evidência é que o jogador de futebol Marcinho estava a uma velocidade maior do que a informada na hora do acidente, na noite da última quarta-feira (30). No entanto, apenas o laudo pericial poderá constatar a informação. 
"A evidência é que estava (acima da velocidade). Falta o laudo pericial. Continuamos com a oitiva de testemunhas e aguardamos os laudos periciais para concluir", afirmou Luxardo.
Na noite do acidente, o veículo dirigido pelo jogador tirou a vida do professor Alexandre Silva Lima, de 44 anos. Sua companheira Maria Cristina José Soares, 56, chegou a ser socorrida, ficou uma semana internada e morreu nesta terça-feira (5). Os dois eram professores do Cefet, o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca.
Em depoimento, Marcinho disse que o casal atravessou fora da faixa de pedestres, garantiu que não estava embriagado e que dirigia em baixa velocidade – a cerca de 60km/h, abaixo do limite de 70km/h da pista. Apesar da versão, o veículo, uma Mini Cooper preta, ficou destruído. O jogador disse que não socorreu as vítimas porque teve medo de linchamento.