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Cariocas reclamam de buracos, lixo, carros nas calçadas e outros problemas

De braço erguido, Talles Magno é saudado por Cano e Bruno Gomes na comemoração do primeiro gol
De braço erguido, Talles Magno é saudado por Cano e Bruno Gomes na comemoração do primeiro gol -

Um buraco aqui, outro ali. Um carro estacionado irregularmente ou até um pedaço de madeira ou ferro jogado na calçada se torna uma grande armadilha para a população carioca. A morte do autônomo Gilson de Souza Lopes, de 57 anos, na terça-feira, atropelado por um ônibus após tropeçar em um desnível da calçada e cair na rua, expôs uma série de problemas enfrentados pela população que são debatidos há anos.

As dificuldades que a atual gestão municipal vai enfrentar são listadas pelos cariocas. Depois da segurança, a falta de conservação e fiscalização nas calçadas são as principais. "Quem caminha pelas ruas do Rio sabe os problemas que enfrenta. São buracos nas calçadas, lixo e carros estacionados. Tudo isso se torna um risco para o pedestre. Pessoas mais velhas sofrem ainda mais", alerta Cristiane Luiza, de 35 anos, que mora em Bangu e trabalha em Irajá.

Há pouco mais de um mês, por pouco, o aposentado Estevão Aurélio Pereira, de 82 anos, não passou a fazer parte do número de pedestres atropelados no Rio por não conseguir andar pela calçada. Ele conta que caminhava pela Avenida Brás de Pina, mesmo local onde Gilson foi atropelado, quando precisou ir para o meio da rua por conta dos carros que estavam parados na calçada. "É uma vergonha o pedestre ter que sair da calçada e ter que caminhar pela rua. Isso é um absurdo. Todo dia é a mesma coisa e ninguém faz nada para trazer melhoria. Eu quase sofri uma fratura no braço por conta de ter que ir para o meio da rua e desviar dos carros parados na calçada", diz o aposentado.

De braço erguido, Talles Magno é saudado por Cano e Bruno Gomes na comemoração do primeiro gol Daniel Castelo Branco
Autor do primeiro gol do Vasco, de cabeça, Talles Magno recebe o abraço de Germán Cano (14) Daniel Castelo Branco