Rio - Cibercriminosos têm se aproveitado dos cadastros oficiais para a vacinação contra a covid-19 para criar sites falsos e roubar dados das vítimas. Em mensagens que circulam nas redes sociais, eles divulgam links para esses endereços. A ameaça foi descoberta pela empresa de cibersegurança Kaspersky, que encontrou diversos sites que simulam um pré-cadastro para a vacinação. Neles, os internautas são impulsionados a preencherem seus dados, que posteriormente são roubados.
"Sempre que há um tema crítico e que desperta atenção, o cibercrime rapidamente busca alternativas para tirar proveito deles. Vimos isso no começo da pandemia, quando houve uma corrida por máscaras e álcool-gel, e vemos o mesmo sendo feito no momento das vacinas", comenta Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky.
Um dos sites encontrados pelos especialistas pedia para a vítima colocar um e-mail e uma senha . "Como muitas pessoas costumam utilizar a mesma senha para várias contas, os criminosos podem invadir uma série de outros serviços por meio desses dados", diz Fabio.
Como se proteger
Um dos sites encontrados pelos especialistas pedia para a vítima colocar um e-mail e uma senha . "Como muitas pessoas costumam utilizar a mesma senha para várias contas, os criminosos podem invadir uma série de outros serviços por meio desses dados", diz Fabio.
Como se proteger
Para evitar cair em golpes como esses, a dica é não clicar em links recebidos pelas redes sociais ou mensageiros como o WhatsApp. Na dúvida, o melhor é acessar os canais oficiais da secretaria de saúde de seu estado ou município.
"Alguns estados, como São Paulo, criaram páginas de cadastro para a vacina, que no momento, estão sendo aplicadas apenas com profissionais da saúde e grupos de risco. Ainda assim, desconfie de qualquer endereço que seja enviado por meio de correntes em redes sociais. Por precaução, procure as páginas dos órgãos oficiais e se informe corretamente por lá", completa Assolini.
"Alguns estados, como São Paulo, criaram páginas de cadastro para a vacina, que no momento, estão sendo aplicadas apenas com profissionais da saúde e grupos de risco. Ainda assim, desconfie de qualquer endereço que seja enviado por meio de correntes em redes sociais. Por precaução, procure as páginas dos órgãos oficiais e se informe corretamente por lá", completa Assolini.