Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica da deputada federal e pastora Flordelis dos Santos (PSD), confessou ontem ter jogado os celulares da mãe, do irmão Flávio dos Santos e do pastor Anderson do Carmo no mar de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. Simone é ré no processo que investiga o assassinato a tiros de seu padrasto, ocorrido em 16 de julho de 2019, em Niterói. Ela é acusada de ajudar a envenenar o líder religioso.
Simone confessou que pegou o telefone de Flávio pouco antes da prisão, ainda no enterro do pastor. Os três aparelhos eram considerados pela polícia peças chaves nas investigações. Ela negou que tivesse tentado envenenar o pastor.
A filha de Flordelis disse que planejou a morte do padrasto por conta de supostas investidas sexuais por parte dele. Simone confessou que deu R$ 5 mil para que a irmã Marzy a ajudasse. "Eu disse: 'Marzy me ajuda, estou passando por maus momentos'. Eu não tinha um plano, estava desesperada. Depois que fiquei doente, ele ia no meu quarto. Sei que ela ia dar o dinheiro pro Lucas (filho adotivo do casal), mas, depois que dei o dinheiro, não sei o que houve", contou.
Simone disse à juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, que flagrou o padrasto se masturbando em seu quarto, ao lado da cama em que ela dormia.
Ao ser questionada sobre o suposto namoro com Anderson do Carmo antes do casamento dele com a mãe, Simone disse que nunca teve nenhum tipo de relacionamento amoroso com o padrasto.