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Prefeitura do Rio altera uso do Bilhete Único em casos de greve e paralisações no BRT

De acordo com o decreto, decisão tem como objetivo a continuidade, eficiência, cortesia e modicidade das tarifas em caso de paralisação do BRT

BRT e os seus problemas
BRT e os seus problemas -
Rio - A Prefeitura do Rio alterou a lei para o uso do Bilhete Único Municipal. De acordo com o decreto, publicado nesta terça-feira em Diário Oficial, o usuário poderá realizar três viagens unidirecionais, no intervalo de 2h30, em caso de nova paralisação nos BRT, como aconteceu na segunda passada (1)
O texto considera que no caso de interrupção ou suspensão da operação do sistema BRT, por conta de greve ou paralisação feita pelos operadores do serviço municipal de transporte coletivo, o passageiro que utiliza o bilhete único poderá "realizar um segundo transbordo no mesmo intervalo de tempo máximo de duas horas e trinta minutos, compreendido entre a passagem pelo primeiro e o terceiro validadores do(s) modal(is) eleito(s), limitada sua utilização a duas viagens unidirecionais por dia". Atualmente, o passageiro tem direito a pagar apenas uma passagem com o bilhete em 2h30 se viajar em até dois ônibus convencionais e no BRT.
A alteração no uso do Bilhete Único tem como objetivo "a adequação das normas regulatórias vigentes para a garantia de continuidade, eficiência, cortesia e modicidade" das tarifas em casos de interrupção do sistema BRT.
Ainda segundo o decreto, a responsável pelo gerenciamento do Sistema de Bilhetagem Eletrônica do munícipio deverá adotar as medidas de ajustes de sistema necessárias à medida emergencial em tempo hábil, de modo a assegurar que os usuários do bilhete único não sejam prejudicados em eventuais paralisações do transporte.
Motoristas do BRT rejeitam proposta do Ministério Público do Trabalho
O rodízio apresentado pelo MPT consistia em um grupo dos motoristas ter folga de uma semana, sem remuneração, enquanto os outros motoristas continuariam em suas funções. Esse revezamento seria feito dentro de um esquema com duração de 30 dias.
Diante da rejeição da proposta, o presidente do Sindicato, Sebastião José, sugeriu uma contraproposta com as seguintes condições: rodízio de cinco dias dentro de um mês e aumento do vale alimentação de R$ 360 para R$ 720. Segundo a assessoria do sindicato, a proposta foi aceita integralmente.