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Idoso abre fogo em clínica após ficar insatisfeito com tratamento e deixa um morto

Além da vítima fatal, três baleados estão em estado grave, mas estável, e uma quinta pessoa já recebeu alta do hospital

Clínica foi alvo de tiroteio nos EUA
Clínica foi alvo de tiroteio nos EUA -
Washington - Um atirador abriu fogo nesta terça-feira em uma clínica de Minnesota, no norte dos Estados Unidos, aparentemente por estar insatisfeito com o tratamento que recebeu. A ação deixou um morto e quatro feridos, disseram autoridades estaduais.
O incidente ocorreu pouco antes das 11h locais (14h de Brasília) na clínica Allina Health na cidade de Buffalo.
Imagens da televisão local mostraram as instalações da clínica enquanto as janelas se despedaçavam.
Aos 67 anos e conhecido pela polícia, Gregory Ulrich teria agido porque "estava insatisfeito havia vários anos com os cuidados que recebeu" nas clínicas próximas, disse o chefe de polícia de Buffalo, Pat Budke, em uma coletiva de imprensa.
Mas não havia indicação de que ele tomaria uma atitude, acrescentou.
Os policiais acreditam que "seu alvo era especificamente este estabelecimento ou alguém que trabalha lá".
Cinco pessoas foram levadas a hospitais da área, afirmou Kelly Spratt, uma funcionária médica. Uma delas faleceu, três se encontram em estado grave mas estável e a quinta recebeu alta do hospital.
De acordo com Budke, "pode ter havido uma explosão" antes dos disparos.
Segundo as comunicações entre os policiais que intervieram, citadas pelo jornal local Star Tribune, o suspeito fez ameaças com bombas antes de se entregar aos agentes.
Um pacote foi descoberto na entrada da clínica e artefatos suspeitos foram encontrados em um hotel onde Ulrich estava hospedado, perto da clínica, indicou a polícia.

Em seu site, a Allina Health se anuncia como um centro "familiar" que oferece "opções convenientes para tratamentos de saúde".

Uma testemunha chamada Tiffany disse que tinha acabado de parar para deixar sua mãe na clínica quando viu duas enfermeiras correndo em direção a seu carro.

"Elas entraram e me disseram que ouviram 11 tiros em um minuto", explico. "Não viram o atirador, mas presumiram que era um tiroteio e dois minutos depois vimos as janelas da frente explodirem e saímos."

O suspeito aparentemente agiu sozinho e os fatos não apontam para terrorismo doméstico, segundo a polícia.