Rio - Profissionais terceirizados da rede municipal educação realizam ato, na manhã desta segunda-feira, na sede da Prefeitura, no Centro do Rio para reivindicar salários atrasados. Merendeiras, serventes, auxiliares de serviços gerais, controladores de acesso de diversas empresas terceirizadas alegam estar sem receber o pagamento, em alguns casos o atraso chega há quatro meses. Segundo eles, o 13º também não foi debitado.
O protesto é realizado com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe). No local, profissionais carregam faixas e pedem o pagamento dos salários. "Paes, pague nossos salários e garanta nossos empregos", escreveram em uma das faixas.
No final do mês passado, os profissionais já haviam realizado um ato reivindicando o pagamento dos salários atrasados. Na época, os profissionais também criticaram o retorno das aulas presenciais.
"A gente está nessa situação, do ano passado isso já veio se arrastando, mas agora está muito difícil, especialmente com o anuncio de retomada das aulas, isso significa a retomada do trabalho. O pessoal vai ficar na linha de frente, se expondo, aferindo temperatura, distribuindo álcool, conferindo se tem máscara, é justamente o pessoal que está sem salário, e pior, sem nenhuma garantia de que vai manter esse contrato", relatou Barbara Sinedino, diretora do Sepe.
Procurada pelo DIA, a Secretaria Municipal de Educação ressaltou que os profissionais não são da Prefeitura e a empresa contratada que é a responsável pelo pagamento dos salários. "As empresas para as quais os profissionais trabalham também respondem pelo pagamento de rescisão contratual e demais benefícios", informaram.
A pasta também informou que as merendeiras não trabalham nas escolas da rede municipal desde março do ano e o contrato está suspenso desde abril com a Coordenadoria Regional de Educação.
Ainda segundo a secretaria, as dívidas deixadas pela gestão anterior estão sendo analisadas. "Como os contratos foram deixados sem cobertura financeira, a Secretaria Municipal de Educação está trabalhando conjuntamente com a Fazenda para identificar uma solução o caso", afirmaram.
A pasta também informou que as merendeiras não trabalham nas escolas da rede municipal desde março do ano e o contrato está suspenso desde abril com a Coordenadoria Regional de Educação.
Ainda segundo a secretaria, as dívidas deixadas pela gestão anterior estão sendo analisadas. "Como os contratos foram deixados sem cobertura financeira, a Secretaria Municipal de Educação está trabalhando conjuntamente com a Fazenda para identificar uma solução o caso", afirmaram.