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Governador em exercício assina acordo para aumentar a segurança no Arco Metropolitano

Uma das metas é zerar, até o final do ano, o roubo de carga no trecho

Governador em exercício, Cláudio Castro, assina acordo para aumentar a segurança no Arco Metropolitano
Governador em exercício, Cláudio Castro, assina acordo para aumentar a segurança no Arco Metropolitano -
Rio - O governador em exercício Cláudio Castro assinou, na manhã desta terça-feira (2), um acordo para aumentar a segurança no Arco Metropolitano do Rio. O projeto é uma parceria com a Firjan, Centro Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ) e Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Segundo o governador em exercício, uma das metas é zerar, até o final do ano, o roubo de carga no trecho que liga os municípios de Itaboraí e Itaguaí, atravessando também Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri e Seropédica, na Baixada Fluminense

"Participar do Fórum de Prefeitos da Baixada Fluminense foi uma grande oportunidade de conversar cara a cara e ouvir demandas de municípios que não podem mais carregar a sensação de serem esquecidos", disse o governador em exercício nas suas redes sociais.
Um olhar para "ressuscitar" o Arco Metropolitano: este é o propósito de empresários da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que se reuniram no dia 29 de janeiro com o governador em exercício, Cláudio Castro, e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado André Ceciliano (PT). A rodovia BR-493, que liga o Porto de Itaguaí a Itaboraí, atravessa também Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri e Seropédica.
São 145 quilômetros de extensão de um importante corredor logístico de carga, hoje infelizmente conhecido - como lembrou o vice-presidente da Firjan e presidente do Conselho Empresarial de Defesa e Segurança Pública da entidade, Carlos Erane de Aguiar - como "Rodovia do Medo".
Isto porque o Arco Metropolitano já foi uma grande promessa de prosperidade, quando em 2014 foi inaugurado um trecho de 70 quilômetros – o que atualmente se utiliza – ao custo de R$ 1,9 bilhão e, tempos depois, uma série de denúncias de irregularidades. Hoje, a rodovia é alvo de bandidos, assaltos, vandalismo, ocupações irregulares, violência e furtos de postes de energia elétrica. Antes uma solução, de alguns anos para cá o Arco tem sido evitado por motoristas mais prudentes. Mas, quanto ao transporte de cargas, fica difícil evitar. Por esta razão o roubo aos caminhões saltou a índices alarmantes e mobiliza os aparatos de segurança, mas sem muito sucesso.
Governador em exercício, Cláudio Castro, assina acordo para aumentar a segurança no Arco Metropolitano Divulgação
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