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Leitos de UTI da rede pública do Rio registram 96% de taxa de ocupação

Secretário municipal de Saúde do Rio afirmou que ocupação dos leitos da rede pública está sob controle, mas reforçou que 'não é hora de relaxar'

A taxa geral de ocupação dos leitos na rede pública de Saúde do Rio é de 84% no momento, sendo 74% de enfermaria e 96% de UTI
A taxa geral de ocupação dos leitos na rede pública de Saúde do Rio é de 84% no momento, sendo 74% de enfermaria e 96% de UTI -
A cidade do Rio já registra, desde o início da pandemia, 19.143 óbitos pela covid-19 entre os 209.527 casos confirmados desde o início de 2020. Em meio a um cenário de recordes diários de mortes pelo coronavírus, a Prefeitura do Rio tenta frear o avanço com restrições nas ruas e teme pelo colapso na Saúde. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a taxa de ocupação de leitos de UTI na rede pública atualmente é de 96%. Em seu Twitter, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, manifestou preocupação com a ocupação dos hospitais na cidade.
A SMS explicou que a taxa geral de ocupação dos leitos é de 84% no momento, sendo 74% de enfermaria e 96% considerando somente os leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Essas taxas consideram somente os leitos disponíveis para internação no momento. Há, porém, os leitos impedidos, que não podem receber pacientes por questões de manutenção, limpeza ou outros motivos, mas que não estão efetivamente ocupados. Segundo a pasta, há perspectiva de melhora nas taxas de ocupação para a próxima semana.
Na atualização mais recente do Painel Rio COVID-19, na manhã deste domingo (7), 18 pacientes aguardavam lugar entre as pendências em atualização e os que estavam na fila por vagas. Ao todo 981 pessoas estavam internadas.
Até o momento, 5,95% da população carioca já recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19, o que totaliza 401.545 pessoas. Nas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes cobrou cumprimento do cronograma de entrega das doses ao Ministério da Saúde. "É fundamental - para que não ocorra atraso no calendário do Rio - que o Ministério da Saúde distribua a vacina na mesma data em que recebe do Butantan, qualquer atraso significa vidas que podem ser perdidas", escreveu. 
No sábado (6), o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, comentou a situação em seu Twitter. “Não é hora de relaxar, evite exposição desnecessária, se proteja e proteja os outros”, escreveu. Segundo ele, ainda há leitos disponíveis para zerar a fila. Soranz também destacou a importância de cumprir as restrições determinadas pela Prefeitura do Rio: “Para manter esta situação, é necessária a colaboração de todos a medidas de proteção à vida”, completou.
Enquanto isso, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) atua para monitorar o cumprimento das medidas de combate à covid-19. Somente até a tarde de sábado (6), 230 autuações já haviam sido registradas, entre multas e interdições a estabelecimentos, encerramentos de feiras, reboques e apreensão de mercadorias de ambulantes.
Na atualização mais recente do Painel Rio COVID-19, na manhã deste domingo (7), a taxa de ocupação de leitos para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na rede pública marcava 84% Foto: Agência Reuters / Amanda Perobelli.
A taxa geral de ocupação dos leitos na rede pública de Saúde do Rio é de 84% no momento, sendo 74% de enfermaria e 96% de UTI Divulgação