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Polícia confirma que menino Henry estava bem ao chegar no apartamento da mãe

Laudo de exame de necropsia aponta que havia diversas lesões pelo corpo da criança

Menino Henry sofreu hemorragia interna e laceração do fígado
Menino Henry sofreu hemorragia interna e laceração do fígado -
Rio - Um policial civil, que não teve a identificação divulgada, confirmou que o menino Henry Borel, morto com apenas 4 anos, estava bem quando chegou ao condomínio onde a mãe mora, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. A informação foi dada na tarde desta quinta-feira na 16ªDP (Barra da Tijuca) ao advogado de Leniel Borel, pai da criança. 
Na ocasião, quem estava no apartamento com a mãe da vítima no dia em que a criança chegou, no domingo (7), era vereador do Rio Dr. Jairinho (Solidariedade).
De acordo com imagens de câmeras de segurança, a criança aparece alegre e sem lesões no corpo durante um passeio com o pai em um shopping da cidade um dia antes de morrer. 
Na madrugada de segunda-feira (8), o pai da criança, Leniel Borel, diz ter recebido uma ligação da ex-esposa relatando que a criança estava em um hospital particular pois o menino apresentava dificuldades para respirar.
O laudo de exame de necropsia, no entanto, aponta que Henry sofreu diversas lesões, como hematomas, equimoses, edemas e contusões, segundo o jornal RJTV 2 da TV Globo.
"Cheguei no hospital e vi o médico em cima do coração do menino perguntando para a mãe o que tinha acontecido. Falaram que houve um barulho, ela foi ver lá o que estava acontecendo, e quando chegou lá o menino estava revirando o olho com dificuldade de respirar. Então assim, o menino está tendo um ataque cardíaco. Teve um ataque cardíaco, alguma coisa.", disse ao RJTV2.
Leniel também destacou que deixou o menino saudável na casa da ex-mulher e que ainda não conseguiu conversar com Jairinho.
Menino dizia não gostar do padrasto 
O menino Henry chegou a relatar ao pai que não gostava do padrasto, porém, nunca houve relatos de abusos ou agressões. O pequeno disse também que Jairinho o apertava de um jeito que ele não gostava.
No dia em que o pai o devolveu à casa da mãe, no dia 7 de março, o menino vomitou ao chegar na residência. "Ele vomitava quando ficava nervoso", disse Enrique Damasceno, o advogado de Leniel.