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Mãe de Henry está há um mês de licença de cargo público por causa da morte do filho

Ela recebia, até o dia 24 de março, o salário de R$ 4.349,10 do Tribunal de Contas do Município

Policia - Caso Henry Borel- Policia Civil prendeu na manha de hoje o casal, vereador Jairinho e Monique Medeiros, padastro e mae do menino Henry Borel. Eles sao acusados de terem torturado e matado o pequeno Henry. Na foto, Monique Medeiros, mae de Henry, deixa a 16 delegacia, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, seguindo para custodia.
Policia - Caso Henry Borel- Policia Civil prendeu na manha de hoje o casal, vereador Jairinho e Monique Medeiros, padastro e mae do menino Henry Borel. Eles sao acusados de terem torturado e matado o pequeno Henry. Na foto, Monique Medeiros, mae de Henry, deixa a 16 delegacia, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, seguindo para custodia. -
Rio - Monique Medeiros, presa na manhã desta quinta-feira (8) por suposto envolvimento na morte do próprio filho, Henry Borel, de 4 anos, solicitou há um mês a licença luto e, posteriormente, licença especial, no Tribunal de Contas do Município do Rio (TCM). Ela recebia, até o dia 24 de março, o salário de R$ 4.349,10 do TCM. A partir desta data, segundo o Tribunal, ela foi desvinculada e um procedimento administrativo interno de devolução para a Prefeitura foi iniciado.

Monique abriu mão do cargo de diretora na Secretaria Municipal de Educação (SME) para exercer a função de segunda assistente no gabinete do Conselheiro Luiz Antonio Guarana no começo de 2021. A funcionária pública trocou de cargo após ter sido indicada, meses depois do seu relacionamento com o vereador Jairinho. Até janeiro deste ano, a mãe de Henry recebia o valor de R$ 6.312,97, mas ela foi exonerada do cargo e passou a receber R$ 4.349,10.

Em pouco mais de um mês em que esteve trabalhando no gabinete do Conselheiro a servidora vinha atuando na pesquisa de informações para a elaboração de um sistema de monitoramento e acompanhamento do tema Educação, que está em desenvolvimento e será implantado em breve. Monique trabalhava de forma remota, assim como a maioria dos servidores do TCM.

Segundo o Tribunal de Contas, durante os dias de serviço prestado, a professora não apresentou nenhum indício de irregularidade. "Todas as frequências foram atestadas, bem como registradas as licenças de luto, especial e as faltas ocorridas no período, que foram devidamente descontadas", informou o TCM.
Partido Solidariedade afasta Dr. Jairinho
O partido Solidariedade comunicou publicamente, na quarta-feira, o afastamento do vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho. O parlamentar foi preso foi preso temporariamente por 30 dias, nesta quinta-feira, apontado como principal suspeito pela morte de Henry Borel, de 4 anos, que aconteceu na madrugada do último dia 8 de março. Henry é filho de Monique Medeiros com o engenheiro Leniel Borel. Para a Polícia Civil, o menino foi assassinado após sofrer sessões de tortura.
"Nós, enquanto um partido formado por cidadãos que buscam um futuro melhor, manifestamos nosso repúdio a todo e qualquer tipo de maus tratos e violência, principalmente contra crianças e adolescentes. Lutamos pelos desfavorecidos e seguiremos atentos aos mais vulneráveis de nossa sociedade", afirmou o partido.
O Solidariedade também informou que aguarda a apuração dos fatos com o processo de investigação e uma posição final da Justiça.

Casal é preso um mês após a morte de Henry
Agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) prenderam na manhã desta quinta-feira (8) o casal Monique Medeiros e o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) pela morte de Henry Borel, de 4 anos, ocorrida na madrugada do último dia 8 de março. Henry é filho de Monique com o engenheiro Leniel Borel. Para a Polícia Civil, o menino foi assassinado após sofrer sessões de tortura.
Os mandados de prisão contra o casal são temporários por 30 dias e foram expedidos nesta quarta-feira (7) pelo 2º Tribunal do Júri da Capital. A versão contada pelo casal foi de que a criança sofreu um acidente no quarto onde os três moravam, na Barra da Tijuca. Essa hipótese foi descartada pela polícia.
Jairinho e a namorada Monique são suspeitos de atrapalhar as investigações, ameaçar e combinar versões com algumas testemunhas. A polícia identificou que o vereador agredia o menino com chutes e golpes na cabeça, tudo isso com o conhecimento da mãe, que era conivente.