Rio - Procurada pelas Polícias Civis do Rio e de Santa Catarina, Carla Oliveira de Melo, suspeita de gerenciar a fortuna deixada por Léo do Aço, morto em 2019, vivia uma vida de luxo e ostentação nas redes sociais. Além dela, o ex-policial militar do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Silvestre André da Silva Felizardo, preso por corrupção passiva e organização criminosa e Hana de Oliveira, suspeita de atuar como laranja do grupo também são alvos da operação Rainha de Copas, nesta quarta-feira.
As fotos publicadas por Carla mostram viagens internacionais, passeios de barco e os imóveis que mantinha em Balneário Camboriú e Florianópolis. Um dos vídeos gravado pela equipe policial mostra a mansão da suspeita e um veículo de luxo na porta.
A investigação teve início há cerca de oito meses após a identificação de movimentações atípicas em contas dos suspeitos. A monitoração contou com os dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Segundo as apurações do Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR) da Polícia Civil do Rio, Carla e outros integrantes da quadrilha que atuavam como laranjas movimentaram cerca de R$15 milhões através de empresas de fachada.
Mansão fica localizada em condomínio de luxo.
— Jornal O Dia (@jornalodia) April 14, 2021
Assista:#ODia pic.twitter.com/V3J8U7BJmp
Mansão de investigada na Operação Rainha de Copas tinha elevador.
— Jornal O Dia (@jornalodia) April 14, 2021
Assista:#ODia pic.twitter.com/dTXOmX0UxE