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PM morto na Linha Vermelha foi atingido por mais de 10 tiros, aponta laudo

Família esteve no IML, mas não falou com a imprensa

A cabine blindada ao lado da qual o cabo Haron (detalhe) foi morto
A cabine blindada ao lado da qual o cabo Haron (detalhe) foi morto -
Rio - O cabo da Polícia Militar Haron Coelho Ferreira, de 29 anos, foi morto com mais de dez tiros. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que os disparos atingiram o abdômen, uma das pernas e o braço direito do cabo. O crime ocorreu na Linha Vermelha, na altura do Caju, na Zona Portuária, ao lado de uma cabine blindada que está desativada.
Ainda segundo o instituto, a morte do PM foi em decorrência de uma hemorragia. Um soldado que estava com ele também foi baleado, mas sobreviveu ao ataque na madrugada desta quinta-feira (15). O dois policiais foram socorridos para o Hospital Central da Polícia Militar, no Rio Comprido, mas o cabo da PM não resistiu.
A família esteve no Instituto Médico Legal (IML) no fim da manhã, mas não quis falar com a imprensa.
A PM realizou buscas pela região, mas não encontrou os responsáveis pelos disparos. Uma pistola e carregadores de fuzil foram encontrados a poucos metros do local do tiroteio. O armamento apreendido foi levado para ser periciado.
A Delegacia de Homicídios da Capital vai investigar o caso. A Polícia Civil vai analisar as imagens da CET-Rio para identificar o carro usado pelos bandidos.
Em nota, a PM lamentou a morte do policial e disse que o Cabo Haron tinha 29 anos e estava na Corporação desde 2011. Ele deixa esposa e uma filha. Além disso, informou que os dois policiais baleados não possuíam colete à prova de bala no momento em que foram atingidos.
"A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que os dois policiais militares do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) que estavam na ocorrência na Linha Vermelha nesta madrugada (15/04) retiraram coletes na reserva de material bélico da unidade, de acordo com a padronização na Corporação."
POSSÍVEL MOTIVAÇÃO
A Polícia Civil vai apurar a informação, divulgada nas redes sociais, de que o ataque contra a viatura do BPVE ocorreu em retaliação a morte de um traficante Moises Pereira Marreiro de Araújo, conhecido como Moises da Rajada, apontado como uma das lideranças do tráfico de drogas no Morro da Providência.
O criminoso foi baleado na quarta-feira (14) durante um confronto com policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Providência. Segundo testemunhas, o tiroteio ocorreu na localidade conhecida como Portuários. Ele estava armado com uma pistola. Moises chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, mas não resistiu.
A cabine blindada ao lado da qual o cabo Haron (detalhe) foi morto Luciano Belford
Cabo Haron Coelho Ferreira tinha 29 anos e estava na PM desde 2011. Ele deixa esposa e uma filha Reprodução
Viatura em que estava a dupla de policiais foi alvejada por tiros de fuzil Divulgação
Familiares e colegas estiveram no IML para reconhecimento do corpo Beatriz Perez/ Agência O DIA
Familiares e colegas estiveram no IML para reconhecimento do corpo Beatriz Perez/ Agência O DIA
Familiares e colegas estiveram no IML para reconhecimento do corpo Beatriz Perez/ Agência O DIA
Familiares e colegas estiveram no IML para reconhecimento do corpo Beatriz Perez/ Agência O DIA
O Portal dos Procurados pede informações sobre os envolvidos na morte de Policial Militar na Linha Vermelha Portal dos Procurados