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Após ter vídeo retirado do ar, Bolsonaro defende kit-covid citando 'aquele remédio'

Presidente reclamou que 'só se fala em vacina' e defendeu tratamento precoce sem citar nome dos remédios

Bolsonaro em live ao lado de Marcos Pontes
Bolsonaro em live ao lado de Marcos Pontes -
Brasília - O presidente Jair Bolsonaro, em live realizada nesta quinta-feira (22), voltou a defender o uso de medicamentos cuja eficácia não é comprovada para o tratamento da Covid-19. Desta vez, porém, o presidente evitou falar os nomes cloroquina e ivermectina, referindo-se aos medicamentos como "aquele remédio" e "outro negócio".

O presidente também reclamou das cobranças por mais vacinas e, ao lado do ministro Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, citou a nitazoxanida como um medicamento "eficaz".

"É impressionante como só se fala em vacina. Ninguém é contra a vacina, o Brasil é um dos países que mais aplicam. Espero que o Facebook não derrube minha live por falar disso aqui [da nitazoxanida], porque esse medicamento tem eficácia comprovada."

"Eu tomei um negócio ano passado. Se eu tiver problema de novo, vou tomar a mesma coisa. Não faz mal. E aquilo que eu tomei serve para malária, artrite e lúpus", afirmou, referindo-se à cloroquina. "E o pessoal consumiu muito isso, como consumiu também o 'outro negócio', e para muita gente deu certo", continuou.

Bolsonaro ainda criticou o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta pela orientação feita no início da pandemia, que dizia para, ao suspeitar da contaminação por Covid-19, só procurar atendimento quando sentisse falta de ar. "Parece que querem que a gente morra", disparou.