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Número de mortos durante operação no Jacarezinho é o maior registrado em cinco anos, aponta levantamento

Ao menos 27 suspeitos e um agente da Delegacia de Combate às Drogas foram mortos, cinco pessoas baleadas e dez suspeitos presos

Operação da Polícia Civil no Jacarezinho tem policiais e passageiros do MetrôRio baleados
Operação da Polícia Civil no Jacarezinho tem policiais e passageiros do MetrôRio baleados -
Rio - A operação da Polícia Civil desta quinta-feira, no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, já é o maior caso em quase 5 anos de Fogo Cruzado mapeando a Região Metropolitana do Rio. Ao menos 27 suspeitos e um agente da Delegacia de Combate às Drogas foram mortos, cinco pessoas baleadas e dez suspeitos presos. Inicialmente, a Polícia Civil havia divulgado 25 mortes, mas o secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski, confirmou, nesta sexta-feira (7), que foram contabilizadas 28 mortes. Entre os mortos, está o policial civil André Frias, de 48 anos.
Segundo a plataforma digital, que registra dados de violência armada desde julho de 2016, é o maior número de mortes durante uma operação da polícia em uma comunidade desde o início dos levantamentos.
Em 2021, o Fogo Cruzado já registrou 30 casos em que três ou mais pessoas foram mortas a tiros em uma mesma situação no Grande Rio.
Objetivo da Operação Exceptis é prender criminosos que foram identificados em investigações que estariam recrutando crianças e adolescentes para o mundo do crime. Além do tráfico de drogas, os criminosos respondem pelos crimes de homicídio, formação de quadrilha e sequestro de trens.
Cerca de 200 agentes da Polícia Civil participaram da operação. Policiais militares apoiaram a operação, impedindo a fuga de criminosos pela linha férrea.
Entre os feridos estão dois agentes da Polícia Civil e dois passageiros do MetrôRio, baleados dentro de uma composição que passava pela estação Triagem.