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Reajuste na tarifa do Metrô no Rio segue sem definição

De acordo com a Agetransp, o teto máximo do valor da nova tarifa foi decidido como R$ 6,30. No entanto, o valor real discutido é o de R$ 5,80

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Rio - O reajuste na tarifa do metrô, previsto para entrar em vigor nesta sexta-feira (07), continua sem definição. Após ser adiado pela segunda vez, para que o governo do Estado e a concessionária MetrôRio pudessem finalizar a celebração de um novo Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, a pauta continua em discussão.
Entre a tarde desta quinta-feira e esta sexta-feira, uma reunião será realizada para debater o acordo entre a concessionária e Secretaria de Estado de Transportes do Rio. De acordo com o reajuste previsto anualmente no contrato e homologado pela Agetransp, a passagem passaria dos atuais R$ 5 para R$ 6,30. As negociações consideram o atual cenário socioeconômico, fortemente impactado pela pandemia, e têm como objetivo diminuir o impacto para o usuário e garantir o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão.
Vale ressaltar que, em virtude do Regime de Recuperação Fiscal, o estado está impossibilitado de oferecer subsídio às concessionárias para arcar com parte do valor gasto pelo passageiro nos sistemas de transporte.
O MetrôRio confirmou as negociações e afirmou que opera, neste momento, com uma queda de demanda de público de 60% e acumula perdas superiores a R$ 600 milhões causadas pela pandemia. Ainda de acordo com a concessionária, o novo valor máximo, de R$ 6,30, foi homologado pela Agetransp no dia 23 de fevereiro e está vigente desde 2 de abril, mas sua cobrança foi adiada inicialmente por 30 dias. A tarifa metroviária é reajustada anualmente pela variação do IGP-M, conforme previsto no contrato de concessão.