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Setor de confecções criou 771 postos de trabalho no 1º trimestre do ano, informa Firjan

Indústrias do Centro-Norte abriram mais de 1 mil novos empregos nos primeiros três meses de 2021

Setor de confecções liderou o processo de contratações
Setor de confecções liderou o processo de contratações -
O levantamento feito pela Firjan, através da plataforma Retratos Regionais, divulgado nesta terça-feira (11/05), mostra que as confecções instaladas no Centro-Norte Fluminense foram responsáveis pela criação de 194 novos postos de trabalho em março. Com isso, o segmento acumula 771 empregos criados nos primeiros três meses de 2021, liderando o processo de crescimento econômico da região.

De acordo com o relatório, a indústria criou 1.061 vagas de trabalho no 1º trimestre, enquanto o setor de serviços registrou 183 novas vagas e o setor do comércio gerou 167 empregos.

A despeito das medidas restritivas de combate à pandemia adotadas em março, o segmento de confecções ampliou seu quadro de funcionários para atender o aumento de demanda em maio e junho, devido ao Dia das Mães e Dias dos Namorados, consideradas as principais datas para vendas de seus produtos. Apesar do saldo positivo em três meses consecutivos, o segmento ainda não conseguiu recuperar todas as vagas perdidas no entre março e julho do ano passado.

A Construção Civil (+129) e a Fabricação de Produtos de Metal (+97) também impulsionaram a geração de empregos no Centro-Norte Fluminense. Já o setor produtivo de Alimentos (-41) registrou mais demissões do que contratações no período.

Nova Friburgo concentrou a maior parte dos postos de trabalho criados na Indústria: foram +863 vagas entre janeiro e março, seguido por Bom Jardim (+90), Cachoeiras de Macacu (+34) e Cantagalo (+33). Na outra ponta, Macuco foi o único município a apresentar saldo negativo: - 33 vagas.

“É provável que em abril, quando houve um período maior de restrições, haja uma redução na velocidade de recuperação. Mas a gente entende que essa velocidade é mais constante, uma vez que boa parte das interrupções já não acontece mais. Então a tendência hoje é que tenhamos uma normalização nas contratações nos próximos meses”, disse o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart.