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Governo garante que nova remessa de medicamentos do "kit intubação" chegam nesta quarta-feira

Quatro remédios estavam com estoque zerado, segundo documento divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde

Sedativos, anestésicos e bloqueadores neuromusculares são alguns dos medicamentos que ajudam a formar o "kit intubação"
Sedativos, anestésicos e bloqueadores neuromusculares são alguns dos medicamentos que ajudam a formar o "kit intubação" -
Rio - Após levantamento indicar a falta de medicamentos usados em "kit intubação", a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que receberá remessa com os remédios, nesta quarta-feira. De acordo com a Superintendência de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (SAFIE), parte dos medicamentos vieram de remessa enviada pelo Ministério da Saúde (MS) e de aquisição feita pelo próprio governo estadual no mercado. Os municípios que precisarem dos medicamentos poderão iniciar a retirada dos itens ainda nesta quarta-feira, mediante agendamento prévio, na Coordenação Geral de Abastecimento (CGA).

Ao todo, a SES informa que serão recebidas 181.189 ampolas de sete medicamentos, todos usados no processo de intubação de pacientes com quadro agravado de covid-19. Nesta segunda-feira, ainda pela manhã, um levantamento da própria secretaria, assinado por uma ex-subsecretária da Safie indicava que os estoques de quatro desses medicamentos estavam zerados. 

A secretaria justificou o problema nos estoques com a dificuldade encontrada na aquisição desse tipo de medicamento, situação agravada pelo atual momento da pandemia enfrentado no Brasil e em outros países. 

"Diante do cenário atual, o mercado mundial não dispõe de capacidade para abastecer de maneira confortável as redes públicas e privadas. No entanto, todas as unidades têm sido abastecidas frequentemente",  justificou, em nota, o órgão.
A SES garantiu ainda que a falta de um ou mais medicamentos que se enquadram na lista do "kit intubação". "A falta de algum item específico não representa, necessariamente, que o hospital esteja sem alternativas viáveis para tratar pacientes intubados, podendo lançar mão de outros medicamentos da mesma classe terapêutica ou em diferente apresentação (volume) para substituição", garantiu.
Para concluir, a SES esclareceu que a falta de medicamentos no estoque, não significa que as unidades médicas estejam com os seus respectivos depósitos desabastecidas.

"A SES está empenhando todos os esforços em busca de alternativas viáveis para manter o abastecimento de unidades de saúde que atendem pacientes em tratamento de Covid-19 com anestésicos, sedativos e relaxantes musculares utilizados no processo e na manutenção da intubação de pacientes. E também realiza repasse dos medicamentos enviados pelo Ministério da Saúde (MS) de forma equânime e com participação do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), para as unidades e municípios", explicou o órgão.


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