Operação da PF no Amazonas não muda cronograma de convocações

Nesta quarta-feira, a Polícia Federal deflagrou uma operação para investigar supostas fraudes em contratos para hospital de campanha no Amazonas

Presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz
Presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz -
Rio - O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), negou que, com as recentes operações da Polícia Federal (PF) no estado do Amazonas, tenha havido qualquer mudança no cronograma de convocações. Na manhã desta quarta-feira, 2, a PF deflagrou a quarta fase da Operação Sangria, para investigar supostas fraudes e superfaturamento em contrato para instalação do hospital de campanha no Amazonas. Entre os alvos da operação estavam o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo. Ambos com data marcada para prestar depoimento ao colegiado.
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Aziz afirmou que "até agora", não existe a possibilidade de mudar o cronograma já apresentado. "Se tiver alguma decisão contrária ao que nós já aprovamos aqui a gente discute, não dá pra mim colocar a carroça na frente dos bois", afirmou o presidente, reafirmando que Campêlo - que está considerado como foragido pela PF após a operação desta manhã - prestará depoimento no próxima dia 15, e o governador amazonense, no próxima dia 29.
O senador Marcos Rogério (DEM-RO), um dos integrantes governistas do colegiado, e que tem defendido que a grupo se foque na investigação dos repasses federais a estados e municípios, comentou sobre operação da PF. O senador fez um apelo para que a oitiva de Wilson Lima fosse adiantada para a próxima semana, afirmando não haver "urgência maior" para o grupo do que este adiantamento.