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Prefeitura do Rio confirma vacinação de adolescentes contra a covid-19 em agosto

Calendário para maiores de 12 anos já havia sido divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, mas estratégia de campanha segue indefinida

Em Paquetá, no Rio, a vacinação em massa dos adolescentes da ilha já foi realizada
Em Paquetá, no Rio, a vacinação em massa dos adolescentes da ilha já foi realizada -
Rio - A prefeitura do Rio de Janeiro confirmou, na manhã desta quarta-feira (28), a vacinação de adolescentes maiores de 12 anos. A imunização do segmento deve ser feita após todos os adultos receberem a primeira dose até o dia 23 de agosto, conforme previsão do calendário do Rio.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ainda não confirmou em caráter definitivo qual estratégia será adotada. No início, quando a inclusão do segmento foi anunciada, o calendário previa a vacinação por escalonamento de idade, mas o Ministério da Saúde divulgou ontem (27) que a orientação a ser seguida por estados e municípios é priorizar os menores de idade com comorbidades acima de 12 anos.

Questionado pelo DIA se o município pretende seguir a orientação do governo federal, a Secretaria Municipal de Saúde respondeu, em nota, que eventuais alterações serão anunciadas oportunamente.

“Conforme anunciado pelo Ministério da Saúde, a vacinação dos adolescentes ocorrerá após a da população adulta. No município do Rio, o calendário para este público se inicia em 23 de agosto e a vacina usada será a Pfizer, única das disponíveis no Brasil com autorização da Anvisa para aplicação em menores de 18 anos. Eventuais alterações no calendário serão informadas oportunamente.
No último domingo (25), a Fiocruz em parceria com a prefeitura do Rio imunizou 302 adolescentes entre 12 e 17 anos, moradores de Paquetá, com a primeira dose contra a covid-19. A adesão da faixa-etária foi superior aos 90% na ilha. A ação faz parte de um estudo que analisará os efeitos da vacinação em massa, tais como a segurança do imunizante, a proteção também de pessoas não vacinadas e a eficácia a cada dose recebida.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio foi procurada por e-mail para esclarecer qual seria a orientação da pasta aos municípios fluminenses, mas não houve retorno até o momento de finalização da reportagem.