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Justiça dá início à julgamento de milicianos pela morte de agente da Polícia Federal

Criminosos faziam parte do grupo paramilitar comandado por Ecko

Veículo foi pichado após ataque que matou policial federal na Favela do Rola, em Santa Cruz
Veículo foi pichado após ataque que matou policial federal na Favela do Rola, em Santa Cruz -
Rio - O julgamento dos três milicianos acusados de envolvimento na morte do policial federal Ronaldo Heeren e na tentativa de homicídio do agente Plínio Ricciardi começou nesta quinta-feira. Dejavan Esteves dos Santos e Wenderson Eduardo Rodrigues são acusados de integraram o grupo paramilitar Liga da Justiça, liderado por Wellington da Silva Braga, o Ecko e de terem atirado contra a equipe que entrou na comunidade do Rola, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, em fevereiro de 2020, em uma viatura descaracterizada. Já o terceiro criminoso, Leandro Pereira da Silva seria responsável pela modificação do local do crime. 
Ronaldo Heeren foi morto com um tiro na cabeça. O agente estava ao lado de Plínio Ricciardi, que conseguiu sobreviver ao ataque. A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) aponta que os milicianos confundiram a equipe com traficantes que dominavam a comunidade antes da chegada da milícia.
Ricciardi conseguiu escapar dos bandidos ao se esconder em uma casa da região para esperar o socorro.
Após a morte do agente, Leandro determinou a alteração da cena do crime para prejudicar as investigações. O miliciano ordenou que pichassem a viatura da PF e muros vizinhos com as iniciais da facção Comando Vermelho, para parecer que o ataque teria sido de autoria do grupo. Os três também vão responder por organização criminosa.