Nova Friburgo recebe neste domingo a primeira edição do ‘Friburgo Lumi Festival’

Exposição, realizada por meio da Lei Aldir Blanc, tem como objetivo proporcionar as mesmas experiências de festivais de luz pelo mundo

Festival apresenta  três instalações luminosas e quatro intervenções luminosas com bonecos de luz, além de um letreiro iluminado
Festival apresenta três instalações luminosas e quatro intervenções luminosas com bonecos de luz, além de um letreiro iluminado -
Nova Friburgo recebe a partir deste domingo (5/09) a primeira edição do “Friburgo Lumi Festival”. Quem passar pela Praça Dermeval Barbosa Moreira, no Centro, poderá observar criações compostas por fios de lâmpadas LED, cabos e lâmpadas comuns. As obras foram confeccionadas utilizando 200 metros de LED, 44 lâmpadas e 1 cortina em LED. O objetivo é proporcionar ao friburguense e aos turistas as mesmas experiências de festivais de luz pelo mundo, como os de Genebra, na Suíça; Londres, na Inglaterra; e Lyon, na França.

As obras ficarão expostas até o dia 20 deste mês, serão duas semanas em que espaços públicos na cidade conhecida como “Suíça Brasileira” receberão obras de arte compostas por luz e muita criatividade. É a primeira vez que a cidade recebe o projeto.

Ao todo, 18 pessoas estão envolvidas na organização do Festival, grande parte de profissionais de Nova Friburgo, como uma forma de estimular a economia da cidade. O investimento estimado é de R$ 50 mil, obtidos por meio da Lei Aldir Blanc.

Para o público, o “Friburgo Lumi Festival é gratuito”. As obras ficam afastadas uma da outra, e um integrante da organização estará no local para evitar aglomerações, não havendo interatividade durante a visitação, em respeito às medidas de segurança e enfrentamento da pandemia de Covid-19. Contudo, também é possível acompanhar a exposição de casa, todas as obras também estarão disponíveis nas redes sociais do evento @friburgolumifestival.

“Diversas cidades no mundo têm realizado seus festivais de luzes, posicionando essas cidades como destinos turísticos e como locais propícios para desenvolvimento das artes”, ressalta o produtor friburguense e organizador do evento, Gustavo Portella.

Exposição é realizada com recursos da Lei Aldir Blanc - Divulgação
Exposição é realizada com recursos da Lei Aldir BlancDivulgação
Serão montadas três instalações luminosas e quatro intervenções luminosas com bonecos de luz, além de um letreiro iluminado. As composições são da artista plástica e professora friburguense, Denise Berbert; da arquiteta, professora e artista friburguense, Nubia Gremion; do professor e artista Guto Nóbrega em parceria com a artista visual Patrícia Freire, com o apoio do aramista Rafael Turatti. As obras serão ligadas sempre durante a noite.

“A proposta do Lumi Festival é criar um espaço expositivo em praça pública, iluminando arquiteturas, paisagens e espaços da cidade, ao mesmo tempo que valoriza os artistas locais”, acrescenta Gustavo.

Após o fim do Friburgo Lumi Festival, as obras serão levadas para o Museu de Arte Contemporânea (MAC) em Niterói.

Conheça os artistas:

Denise Berbert – Artista plástica e arte educadora friburguense com atuação nacional e internacional. Denise é formada em Arte Educação (com habilitação em Artes Plásticas), tendo sido professora na rede pública e privada. Em 2007, recebeu do Grupo Gama o prêmio Galdino do Valle, em Nova Friburgo, pelo conjunto de sua obra. Desde então, Denise realizou exposições em diversos locais do Brasil. Entre os quais, destacam-se as exposições na Casa Design, na Vogue Gallery Brasil, na Expo Arte SP, na Mostra Rio de Arquitetura e Design e em um camarote na Sapucaí.

Fora do país, já expôs no ArtBrazil em Fort Lauderdale (Flórida - Estados Unidos), Carrousel du Louvre (França), na Schau-Art (Alemanha), no Salão de Arte Brasileira (Liechtenstein), na Saphira & Ventura Gallery e na ONU (Estados Unidos), entre outras galerias pelo mundo. Em 2018, Denise recebeu uma homenagem por seu trabalho artístico na comemoração dos 200 anos de Nova Friburgo.

Guto Nóbrega – Artista, educador e pesquisador. Guto é pós-doutor pela UnB, linha Arte e Tecnologia do PPGAV/UnB (2019), doutor (2009) em Interactive Arts pelo Programa de Pós-Graduação Planetary Collegium, University of Plymouth, UK, onde desenvolveu pesquisa sob orientação do Prof. Roy Ascott. É também artista, pesquisador, Mestre em Comunicação, Tecnologia e Estética pela ECO-UFRJ (2003) e Bacharel em gravura pela EBA/UFRJ (1998).

Guto Nóbrega também fundou e atua como um dos coordenadores do Nano - Núcleo de Arte e Novos Organismos, espaço de pesquisa para investigação e criação artística no campo de interseção entre arte, ciência, tecnologia e natureza. Desde 2019 é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2. Seus trabalhos têm sido exibidos amplamente no Brasil e no exterior.

Núbia Gremion – Artista, arquiteta e professora friburguense, com atuação no Brasil e na Itália. Núbia é graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ com intercâmbio na Università degli Studi Roma Tre (Itália). É especialista em Planejamento, Gestão e Controle de Obras Civis pela Escola Politécnica da UFRJ, certificada em Acessibilidade pela Prefeitura de São Paulo e docente no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estácio de Sá.

Recebeu o prêmio “Agritecture and Landscape 2015” para projetos arquitetônicos e de paisagem sustentável. A frente do seu escritório Nu Studio, realiza projetos de luminotécnica e de mobiliários, projetos de interiores, residenciais, corporativos, institucionais a legalização e gerenciamento de obras. Núbia é também atriz, cenógrafa e cronista.

Pat Freire – Artista plástica e pesquisadora, com bacharelado em pintura pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Pat Freire já expôs em galerias e instituições de arte no Brasil e no exterior, como: Museu Nacional de Belas Artes/RJ, Galeria Cândido Mendes/RJ, Sesc Copacabana/RJ; Galeria de Arte UFF/Niterói; Blackheath Gallery/Londres; Galeria Aritza/Bilbao; Leilão Néret-Minet/Paris. Recebeu bolsa-residência no International Landscape Workshop - Blanca/Espanha; Goethe Institute.

Pat Freire também é mestre pelo Programa de Estudos Contemporâneos das Artes na UFF, com pesquisa intitulada “Olhar em Transe: Da Natureza da Pintura como Reconexão com o Mundo”, cujo foco é a conexão com a natureza e a capacidade de perceber suas influências em nosso comportamento, e a pintura como meio de visualização desse processo que mistura o fazer artístico e as relações com o meio ambiente.
Exposição é realizada com recursos da Lei Aldir Blanc
Exposição é realizada com recursos da Lei Aldir Blanc Divulgação