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Traficantes teriam assassinado homem que matou a namorada e atirou na cunhada na Maré

Segundo a polícia, as investigações estão em andamento para apurar os crimes de feminicídio contra Débora Adelino da Conceição, de 20 anos, e de homicídio contra Patrick Jorge de Assis, de 19 anos; além da tentativa de feminicídio contra a jovem de 16 anos

Débora da Conceição chegou a ser socorrida, mas não resistiu
Débora da Conceição chegou a ser socorrida, mas não resistiu -
Rio - Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investigam a morte de Patrick Jorge de Assis, de 19 anos. O jovem teria sido sequestrado por traficantes do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio e assassinado pelos criminosos depois que atirou e matou a namorada Debora Adelino Conceição, de 20 anos, durante uma briga no baile funk que acontecia na localidade, na manhã desta segunda-feira (06). A irmã da vítima, de 16 anos, cunhada de Patrick, foi baleada e está em estado grave, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, também na Zona Norte. 
 
Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), as investigações estão em andamento para apurar os crimes de feminicídio contra Débora Adelino da Conceição, de 20 anos, e de homicídio contra Patrick Jorge de Assis, de 19 anos; além da tentativa de feminicídio contra a jovem de 16 anos.

Testemunhas estão sendo ouvidas e diligências estão sendo realizadas em busca de informações que ajudem a esclarecer o caso.

O enterro de Débora acontece na terça-feira (7), no cemitério do Cacuia, na Ilha do Governador, também na Zona Norte do Rio. O corpo da jovem foi liberado na manhã desta segunda-feira. Familiares estiveram no IML para fazer o reconhecimento do corpo, mas não quiseram falar com a imprensa.
Questionada sobre o baile ser realizado mesmo diante das restrições impostas na cidade do Rio, a Secretaria de Ordem Pública (Seop) informou que "não realiza ações que possam colocar em risco a integridade física tanto das pessoas que residem naquela localidade quanto dos agentes de fiscalização, tendo em vista tratar-se de local que sofre influência do crime organizado, com necessidade de operação policial e riscos concretos de conflito armado na área", alegou a pasta.