Rio - A ex-deputada federal Flordelis está há um mês na penitenciária Talavera Bruce, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, mas ainda não recebeu nenhuma visita. A também pastora foi presa em casa, na noite do dia 13 de agosto, mandante do assassinato do seu marido, o pastor Anderson do Carmo de Souza, em 2019. Na época do crime, Flordelis não foi presa por deter imunidade parlamentar, mas seu mandato foi cassado em 11 de agosto.
De acordo com a advogada de Flordelis, Janira Rocha, ela ainda não recebeu visitas porque ainda não houve resposta da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) para os pedidos feitos pelas filhas e mãe da ex-deputada. Já os pedidos de visita realizados por não familiares foram negados. "Até agora ela não recebeu visitas, ainda não houve resposta da SEAP aos pedidos feitos pelas filhas e mãe, e pedidos feitos por pessoas amigas, não familiares, foram negados, segundo a SEAP, por determinação da juíza", explicou Rocha.
No último dia 31, a Justiça do Rio negou o pedido feito pela defesa de Flordelis para afastar a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, do processo criminal no qual ela e outras dez pessoas fazem parte. A magistrada foi a responsável por decretar a prisão da pastora, após o pedido de prisão do Ministério Público do Rio (MPRJ). A Justiça também manteve, no dia 23 de agosto, o pedido para que Flordelis e os outros nove réus sejam levados a júri popular pela morte de Anderson do Carmo. A 2ª Câmara Criminal deve agora decidir sobre o assunto.
Em sua foto de fichamento da Seap, Flordelis apareceu sem peruca e com fisionomia abatida, visual diferente do habitual, uma vez que ela costuma usar uma peruca ruiva na maioria das suas aparições públicas. A ex-deputada também ocupa uma cela especial para pessoas com algum tipo de fragilidade na saúde. Segundo a defesa, Flordelis divide o espaço com algumas mulheres grávidas por conta de seu histórico médico.
No último dia 31, a Justiça do Rio negou o pedido feito pela defesa de Flordelis para afastar a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, do processo criminal no qual ela e outras dez pessoas fazem parte. A magistrada foi a responsável por decretar a prisão da pastora, após o pedido de prisão do Ministério Público do Rio (MPRJ). A Justiça também manteve, no dia 23 de agosto, o pedido para que Flordelis e os outros nove réus sejam levados a júri popular pela morte de Anderson do Carmo. A 2ª Câmara Criminal deve agora decidir sobre o assunto.
Em sua foto de fichamento da Seap, Flordelis apareceu sem peruca e com fisionomia abatida, visual diferente do habitual, uma vez que ela costuma usar uma peruca ruiva na maioria das suas aparições públicas. A ex-deputada também ocupa uma cela especial para pessoas com algum tipo de fragilidade na saúde. Segundo a defesa, Flordelis divide o espaço com algumas mulheres grávidas por conta de seu histórico médico.
"Ela está em uma cela com algumas mulheres grávidas, em função de seu histórico médico. Na semana que chegou a prisão, passou mal, desmaiou e machucou a cabeça, foi prontamente atendida pelo serviço médico da própria prisão, que achou por bem levar em consideração seu estado de saúde e colocá-la em local adequado a esta condição", esclareceu a advogada Janira Rocha.
