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Bolsonaro afirma que não há razão para tirar Guedes do ministério da Economia

Chefe do Executivo ainda disse que o relacionamento com o ministro é baseado em "confiança e lealdade de mão dupla

Presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) -
Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira, 27, que não vê razão para trocar o ministro da Economia, Paulo Guedes. Para Bolsonaro, a mudança só ocorreria se quisesse trocar por alguém com a visão política diferente do ministro. O chefe do Executivo ainda disse que o relacionamento com Guedes é baseado em "confiança e lealdade de mão dupla". 
Em um evento no Palácio do Planalto para o lançamento de programa de crédito da Caixa e o início das comemorações de mil dias do governo, o presidente elogiou o ministro da Economia. "Trocar o Paulo Guedes? Se for para trocar tem que trocar por alguém com uma política diferente da dele, se não é trocar 6 por meia dúzia. Se não tivesse alguém da garra dele será que teríamos caído apenas - que é bastante - 4%? Enquanto outros países caíram em média 9%?", declarou Bolsonaro. 
O presidente ainda afirmou que o auxílio emergencial passou pelo "coração' de Guedes e falou sobre a atuação do ministro durante a pandemia. "Qual economista queria estar no lugar dele com aquela pandemia? Tendo que fazer coisas completamente diferentes daquilo que ele se preparou ao longo de toda sua vida, que nunca esteve na política e que resolveu acreditar em um matuto como eu", afirmou o presidente. 
Durante seu discurso, Bolsonaro também disse que os debates para as eleições do ano que vem foram adiantados e acrescente que ele não iria "entrar ainda na guerra da reeleição". 
Mesmo com esse discurso, Bolsonaro tem, nesta semana, uma agenda prevista de viagens por todas as regiões do país para inaugurações e lançamentos. Além disso, aos longos dos meses, ele tem participado de motociatas, uma forma de demonstrar o apoio sobre o seu governo e, no último 7 de setembro, houve uma forte campanha para apoiadores se manifestarem no feriado.