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PM ocupa comunidades em guerra entre milícia e tráfico na Zona Norte do Rio

Policiais do batalhão de Olaria intensificaram o patrulhamento nos principais acessos ás comunidades do Quitungo, Guaporé e Divinéia, em Brás de Pina

Estrada do Quitungo, em Brás de Pina. Moradores vivem clima de terror  por conta de tiroteios
Estrada do Quitungo, em Brás de Pina. Moradores vivem clima de terror por conta de tiroteios -
Rio - Policiais militares do 16º BPM (Olaria) ocupam por tempo indeterminado os principais pontos de acesso ás comunidades do Quitungo, Guaporé e Divinéia, no bairro de Brás de Pina, Zona Norte do Rio de Janeiro. Há pelo menos três semanas a região tem sido palco de uma guerra entre a milícia e o tráfico de drogas.
Moradores afirmam que PMs são visto frequentemente vasculhando as comunidades. Os intensos confrontos estão mudando a rotina de vida de quem mora na região. Pelo menos três mortes de supostos milicianos foram registradas nas últimas semanas. 
Segundo a polícia, a guerra começou quando traficantes do Comando Vermelho decidiram tomar as três comunidades que eram controladas por milicianos. Por conta da guerra, o terror foi instaurado na região. 
"A guerra é deles, mas a falta de paz é nossa. Eles (criminosos) decidem por isso e quem sofre é o morador da comunidade. Com a presença da polícia, podemos ter um pouco de paz, mas até quando vão permanecer na comunidade? Essa é a nossa dúvida", questiona um comerciante. 
A Polícia Militar pede para que a população denuncia os pontos de esconderijo de criminosos. 
Moradores afirmam que o grupo paramilitar que dominava a região fugiu com a chegada dos traficantes, mas está tentando retomar o domínio da comunidade. 
Estrada do Quitungo, em Brás de Pina. Moradores vivem clima de terror por conta de tiroteios Arquivo O DIA
PMs ocupam comunidades no bairro Brás de Pina, na Zona Norte do Rio Divulgação