Mais Lidas

Mais moradias dignas para o Rio e a Baixada

Programa 'Na Régua' prevê investimento de cerca de R$ 100 milhões, beneficiando dez mil famílias

Realização do evento Fórum Moradia
Realização do evento Fórum Moradia -

Dignidade é a palavra-chave no ambicioso programa de moradia que será lançado hoje pelo Governo do Estado do Rio, no Museu de Arte do Rio, na Praça Mauá. Com previsão de assistência técnica e melhoria das condições de habitabilidade e salubridade em casas de comunidades vulneráveis da capital e da Baixada Fluminense, o 'Na Régua - Arquitetura acessível, moradia digna' terá investimento de cerca de R$ 100 milhões e contemplará até dez mil famílias em 2022. 

O Fórum 'Moradia, retomar com dignidade' é uma realização dos jornais O DIA e Meia Hora, com apoio da Secretaria de Infraestrutura e Obras do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Ele acontece hoje e será transmitido pelo YouTube e Facebook dos veículos. Além da presença do governador Cláudio Castro, o evento conta com autoridades e especialistas em arquitetura, engenharia, habitação e urbanização. 

Realizado por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras (Seinfra), em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o projeto é uma das vertentes do CASA da GENTE, programa que construirá 50 mil casas nos próximos cinco anos e reformará 60 conjuntos habitacionais em um ano.

Reformas pontuais em casas de comunidades vulneráveis também estão na pauta. A primeira comunidade beneficiada será o Morro da Serrinha, em Madureira. "Um dos princípios do programa é o direito à terra e moradia adequada, priorizando famílias em vulnerabilidade socioambiental. Queremos subsidiar reforma, ampliação e recuperação de unidades habitacionais de famílias de baixa renda, principalmente daquelas que vivem em condições insalubres", ressaltou o governador Cláudio Castro.

O Na Régua também tem viés social. A Secretaria de Estado de Infraestrutura, em cooperação técnica com a Uerj, possibilitará a jovens egressos do sistema de cotas, além de alunos de graduação e pós-graduação, a chance de desenvolverem suas habilidades e competências. As atividades vão de censo nas comunidades à instalação de escritórios de arquitetura e engenharia de família. A Seinfra estima a elaboração de cerca de dez mil projetos de reformas, que terão o 'crivo' dos moradores das comunidades.

"É importante manter uma assessoria técnica ampla e permanente nesses locais, trabalhando com as famílias na definição das obras", explicou o secretário Max Lemos, da Seinfra.

Entre os critérios de priorização estão grupos que se encontram na faixa de vulnerabilidade extrema; chefiadas por mulheres; idosos; pessoas com deficiência; pessoas com doenças respiratórias crônicas ou de fácil disseminação.