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'Fórum Moradia, retomar com dignidade' oficializa o programa Na Régua

Evento é uma realização dos jornais O Dia e Meia Hora, com apoio da Secretaria de Infraestrutura e Obras do Governo do Estado do Rio de Janeiro

Max Lemos revelou detalhes do programa 'Na Régua' no 'Fórum Moradia, retomar com dignidade'
Max Lemos revelou detalhes do programa 'Na Régua' no 'Fórum Moradia, retomar com dignidade' -
Rio - Mais do que requalificar e melhorar as condições de habitabilidade, o 'Na Régua - Arquitetura acessível, moradia digna' pretende resgatar o orgulho de quem nasceu e tem raízes em casas em comunidades da capital do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense. O lançamento oficial do programa, nesta quarta-feira no Museu de Arte Moderna (MAR), na Praça Mauá, foi celebrado no O 'Fórum Moradia, retomar com dignidade', uma realização dos jornais O Dia e Meia Hora, com apoio da Secretaria de Infraestrutura e Obras do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Com investimento de cerca de R$ 100 milhões, o Na Régua contemplará até dez mil famílias em 2022. Além do aporte que pode chegar a R$ 15 mil para reformas e obras completares, o diferencial do programa será a assistência técnica. Em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), jovens egressos do sistema de cotas, alunos de graduação e de pós-graduação terão a chance de desenvolverem suas habilidades e competências numa missão de extrema urgência no Rio.
"O Na Régua é um braço do programa Casa da Gente. Teremos escritórios dentro das comunidades, reunião com o corpo técnico de especialistas, colaboradores e moradores da região para solucionar problemas, simples como a construção de banheiro, reparo de telhado... Com o valor que pode chegar a R$ 15 mil, os moradores dessas comunidades terão a chance de avançar em projetos inacabados ou abandonados por falta de recursos", disse Max Lemos, secretário estadual de Infraestrutura e Obras do Rio de Janeiro.
Por meio do censo, assistentes sociais, distribuídos em 18 escritórios regionais de arquitetura instalados dentro das próprias comunidades, respeitarão os critérios para eleger as 100 primeiras que serão contempladas pelo programa. 10 mil família serão beneficiadas pela iniciativa. Serão priorizados grupos que se encontram na faixa de vulnerabilidade extrema; chefiadas por mulheres; idosos; pessoas com deficiência; pessoas com doenças respiratórias crônicas ou de fácil disseminação, com foco na melhoria das condições de habitabilidade e salubridade.
"É um dívida social que existe há anos e precisa de uma solução. Há famílias que aguardam há décadas. O Casa da Gente, em suas três vertentes, pagará essa dívida ", destacou Max Lemos.
Debate em busca de soluções e parcerias
Entre os presentes no 'Fórum Moradia, retomar com dignidade', o deputado estadual Jair Bittencourt representou o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano. Em sintonia com o projeto do governo do Estado, reiterou o apoio da Alerj na missão de equacionar o déficit de moradia no Estado, calculado em cerca de 500 mil habitações. Completaram a mesa inaugural, André Braga, diretor-presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (EMOP-RJ) e do engenheiro Ângelo Monteiro, presidente-diretor da Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (CEHAB).
Na segunda mesa, destaque para Sandra Kokudai, coordenadora do Programa Direito à Habitação Fundação de Direitos Humanos Bento Rubião, e Emmily Leandro, Conselheira Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e integrante da CATHIS, que cobraram urgência na execução das propostas de política pública de habitação debatidas no encontro.
Camila Moradia foi outra a compartilhar uma importante experiência na liderança da comissão de Luta por Moradia no Complexo do Alemão, que será contemplado com mais de dez mil moradias após uma longa espera.