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Comlurb fiscaliza e multa empresas que driblam a lei para não pagar coleta

Programa Lixo Zero prevê a aplicação de multas para infratores da Lei de Limpeza Urbana

Lançado em outubro, o Lixo Zero já fiscalizou mais de 3 mil estabelecimentos comerciais em sete bairros
Lançado em outubro, o Lixo Zero já fiscalizou mais de 3 mil estabelecimentos comerciais em sete bairros -
Rio - O Lixo Zero da Comlurb, programa que permite a aplicação de multas para quem infringir a Lei de Limpeza Urbana no Rio de Janeiro, divulgou o primeiro balanço do projeto 'Censo e Prospecção de Grandes Geradores'. A iniciativa tem o objetivo de enquadrar estabelecimentos comerciais que deveriam pagar empresas privadas para a coleta, mas driblam a lei deixando os resíduos a cargo da Comlurb. Até última sexta-feira, foram fiscalizados 3.740 estabelecimentos, dos quais 1.730 foram enquadrados como Grandes Geradores.
Ainda foram emitidas 233 notificações para contratação de serviço de remoção de resíduos extraordinários ou de serviços de saúde, 162 para adequações diversas, além de aplicação de 52 multas. O projeto-piloto teve início em outubro. 

De acordo com a lei vigente, os grandes geradores, que produzem volume superior a 120 litros de resíduos por dia, devem contratar, dependendo da área em que atuam, coleta de resíduos extraordinários ou de serviço de saúde ou de construção civil.
A fiscalização foi realizada nos seguintes bairros: Barra da Tijuca, Copacabana, Ilha do Governador, Leme, Méier, Grajaú, Vila Isabel. De acordo com o levantamento da Comlurb, mais de 29 toneladas de lixo estavam sendo coletadas pela empresa. Esse tipo de infração prejudica o serviço da companhia, onerando os custos da coleta tanto na operação quanto no pagamento ao Aterro Sanitário, destino final dos resíduos.