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Sem ameaças a testemunhas

No início do mês, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) concluiu que o tiro que matou a jovem foi disparado por um PM. Dois militares chegaram a afirmar que atiraram na ação. A polícia ainda tenta identificar quem foi o autor do disparo que culminou na morte Kathlen para poder indiciá-lo por homicídio.

Na denúncia oferecida pelo MP, os promotores afirmam que Rodrigo Correia de Frias, Claudio da Silva Scanfela, Marcos Felipe da Silva Salviano e Rafael Chaves de Oliveira, retiraram, antes da chegada da perícia, o material que lá se encontrava, acrescentando 12 cartuchos calibre 9mm usados e um carregador de fuzil 556, com 10 munições intactas, que foram apresentados mais tarde na 26ª DP (Todos os Santos). Já o capitão Jeanderson Corrêa Sodré virou réu por fraude processual na forma omissiva.

O MP solicitou que fossem decretadas prisões preventivas, mas o juiz foi contrário por falta de requisitos necessários para a medida prisional, e decidiu por medidas cautelares. "Passados mais de seis meses do evento narrado na peça acusatória, permanecendo os acusados soltos desde então, não há notícia de que tenham contatado ou realizado ameaças a testemunhas, familiares da vítima ou moradores", analisou Vaccari.