Supervacina contra o terrível corona

O desenho do Homem-Aranha ao lado do Zé Gotinha enfeitava o isopor com vacinas, mostrando que aquelas doses contra a Covid-19 tinham uma missão especial: proteger as crianças do Rio. Os super-heróis das histórias e da ciência estão juntos contra o vilão da pandemia, o coronavírus. Ontem, quando foram aplicadas 18.604 mil doses na garotada, a primeira criança imunizada na capital foi Marion Timóteo, 11 anos, aluna da rede municipal e moradora do Morro da Providência, na Gamboa. 

Marion é atleta de jiu-jitsu e fez questão de levar suas medalhas para a vacinação, no Museu da Amanhã, no Centro. Ela é campeã mundial, pan-americana e vice-campeã brasileira da categoria. "Eu estava muito nervosa, mas eu tomei e não dói. É só uma picadinha", disse.

Marcela Zacarias e Ana Beatriz Ribeiro também foram vacinadas no museu. Todas são alunas da Escola Municipal Francisco Benjamin Galloti, no Morro da Providência. "A vacina não doeu e também não fiquei nervosa. Só um pouquinho, mas por causa das câmeras", disse Marcela. Todas as crianças que se vacinarem em escolas municipais receberão livros de presente.

A diretora da escola, Maria Rosa Mendes, festejou: "A coordenadoria da Educação escolheu nossa escola para representar esse dia e a gente fica super feliz. Somos um país de cultura de vacinação".