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Tráfico abriu fogo em mãe e filho

Mulher relata o terror vivido com o jovem, baleado na Cidade Alta

Helicóptero da poliçada dá rasante na comunidade de Cordovil na busca aos autores do tiro no rapaz
Helicóptero da poliçada dá rasante na comunidade de Cordovil na busca aos autores do tiro no rapaz -

Alexssandra Nascimento, mãe de Caio Douglas Nascimento, baleado na cabeça na Cidade Alta, em Cordovil, na Zona Norte do Rio, na tarde de terça-feira, disse ontem que ouviu pelo menos dois tiros no momento em que o filho foi atingido por um disparo. Ela estava dirigindo o carro com Caio no banco do carona quando entrou por engano em um dos acessos à comunidade, no Complexo de Israel. Ela não percebeu, no primeiro momento, que ele havia sido ferido. O rapaz está em estado grave no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha.

Alexssandra vinha de Magé e seguia para Irajá, onde mora. Na Estrada do Porto Velho, ela errou um dos caminhos e entrou na Cidade Alta. "Quando eu entrei com meu carro, ouvi um tiro. Olhei para a frente e disse: 'Caio, o cara deu um tiro'. Mas ele deu um tiro para cima. O cara deu um outro tiro e acertou meu carro. Eu falei: 'Abaixa, Caio'. Nós abaixamos. Comecei a orar e continuei dirigindo. Aí ele respondeu: 'Estou abaixado'. No fim da rua, vi a linha do trem e dobrei à esquerda. Quando olhei para ele de novo, vi que o tiro havia acertado a cabeça dele", disse Alexssandra, em depoimento ao 'RJ1', da TV Globo.

Caio Douglas do Nascimento, que se apresentaria ontem ao alistamento militar obrigatório, está no CTI do Getúlio Vargas. A mãe não se feriu.

PM chega de bicho na favela

Na manhã de ontem, a Polícia Militar realizou uma operação nas comunidades Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau, com o objetivo de prender criminosos em flagrante e localizar o autor do disparo que baleou o adolescente Caio Douglas Nascimento.