Sentaram o dedo na Trafigata

Conhecida como Trafigata e apontada como chefe de uma quadrilha de traficantes em Curitiba (PR), Camila Marodim foi alvo de um atentado com mais de 20 tiros. O ataque foi na última segunda-feira e ela escapou sem ferimentos. Já um amigo dela foi baleado e está internado em estado grave. 

Segundo a polícia, os dois haviam ido a um supermercado e chegavam à casa de Camila, que cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Assim que o atirador abordou ambos, ela conseguiu sair do carro e correu. O amigo foi atingido.

Camila teria assumido a chefia da quadrilha após o marido Ricardo Marodin ser executado, em novembro, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Cinco dias após o crime, ela ficou presa sob suspeita de organizar a entrega de drogas, mas negou a acusação e foi para a prisão domiciliar após 40 dias no xadrez. Ela foi denunciada pelo Ministério Público por associação ao tráfico, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

O casal ficou conhecido pela fortuna acumulada no tráfico e por ostentar viagens e automóveis caros nas redes sociais. Essa exposição chamou a atenção da polícia. A investigação culminou na Operação Ostentação, que apreendeu drogas, prendeu 14 pessoas e bloqueou contas bancárias e imóveis.