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Filha de diarista morta após ser baleada na Cidade de Deus: 'Ainda não dá para acreditar'

Jurema Alvares Pinto, de 66 anos, foi baleada na Rua Edgard Werneck quando era levada pelo filho para o trabalho

Disparo atingiu o para-brisa do carro dirigido pelo filho da diarista
Disparo atingiu o para-brisa do carro dirigido pelo filho da diarista -
Rio - A filha da diarista Jurema Alvares Pinto, 66, morta após ser baleada no peito, nesta segunda-feira, na Cidade de Deus, usou as redes sociais para lamentar a perda da mãe. A idosa seguia para o trabalho de carro com o filho pela Rua Edgard Werneck, quando foi atingida por um disparo. Ela chegou a ser socorrida para a UPA Cidade de Deus, mas não resistiu. 
"Ainda não dá para acreditar que perdemos nossa mãe. Uma mulher guerreira e trabalhadora. Sempre correndo atrás (...) Sempre apoiando todos nós", compartilhou Cris Alvares, uma das filhas da diarista. 
Uma outra filha da idosa, identificada como 'Morena do Jota' no Facebook, também lamentou a morte da mãe nas redes sociais: "Não, mãe! Você se foi, mãe", disse.
Jurema Alvares Pinto, de 66 anos, ia para o trabalho quando foi morta - Reprodução do Facebook
Jurema Alvares Pinto, de 66 anos, ia para o trabalho quando foi mortaReprodução do Facebook
O carro onde Jurema seguia para o trabalho dirigido pelo filho foi atingido no para-brisa. O disparo atingiu o peito da idosa. Uma imagem do carro com a perfuração no vidro foi tirada na porta da UPA Cidade de Deus, onde o filho buscou atendimento para a mãe. Ela chegou com vida na unidade, mas acabou falecendo. 
Segundo relato de PMs, o filho da vítima teria dito que viu traficantes fazendo a travessia na rua Edgard Werneck, no momento em que o disparo atingiu o veículo. Em nota, a PM disse que nenhuma operação policial era feita no momento do disparo. O 18º BPM (Jacarepaguá), que responde pela região, não realizava nenhuma ação.
A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) já apura as circunstâncias que levaram a morte da idosa. Mais cedo, pouco após a morte, agentes já realizavam diligências na localidade.
Ainda não há informações sobre data, local e horário do sepultamento. Até o momento, o corpo da idosa não teria dado entrada no Instituto Médico Legal, no Centro do Rio. 
Disparo atingiu o para-brisa do carro dirigido pelo filho da diarista Reprodução
Jurema Alvares Pinto, de 66 anos, estava a caminho do trabalho quando foi morta Reprodução do Facebook